Remco Evenepoel foi uma das grandes figuras da Amstel Gold Race. Terceiro classificado, ao sprint, atrás de Mattias Skjelmose e de Tadej Pogacar, o belga teve o mérito de ter sido o principal obreiro da fantástica recuperação, em parceria com o dinamarquês da Lidl-Trek, que permitiu alcançar o esloveno. Uma rara situação nos últimos tempos…  

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Tudo isto, na segunda corrida após o regresso de longa ausência por lesão, e da vitória na na estreia, na Flèche Brabançonne, na sexta-feira. 

Após a chegada, o corredor da Soudal Quick-Step refletiu sobre a sua prestação, manifestando um pouco de frustração: “Estava em boa forma, mas perdi muita energia para voltar ao pelotão depois da minha queda. O Narváez caiu mesmo à minha frente, quase conseguia evitar também cair, mas a bicicleta dele bateu na minha e fui ao chão. Se isso não tivesse acontecido, talvez pudesse ter chegado isolado à meta. Talvez tenha sido o mais forte da corrida, mas nunca saberemos”, assumiu Evenepoel. 

“Dei tudo no sprint, arranquei cedo. Obrigaram-me a assumir a liderança. Tínhamos vento contrário, não consegui fazer muito mais. Também gastei muita energia a perseguir Pogacar. Senti-me mais forte nas subidas, mas um sprint é sempre diferente. Trabalhei muito, por isso não me arrependo. É uma pena, a queda. Mas é promissor para as próximas semanas, só posso melhorar ainda mais”, concluiu. 

Crédito da imagem: Soudal Quick-Step – https://x.com/soudalquickstep/status/1913998705537220688/photo/1

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