De visita ao showroom, loja e centro técnico das bicicletas elétricas Beeq! [com vídeos] 24 de Julho, 2024
Entrevista GoRide | Alberto Contador: ‘Quero ter na Magma o mesmo que exigia de outras bicicletas quando competia.’ 28 de Maio, 2024
Entrevista | Cândido Barbosa: ‘Sinto-me capaz de desenvolver e pôr o ciclismo no patamar que todos nós queremos ver.’ 22 de Abril, 2024
Partilha!Tweet Um pneu de bicicleta é muito mais que a sua camada exterior, pelo que a Vittoria explica a importância da parte interior e dos diferentes materiais. Como já é “tradição” da Vittoria, a marca italiana apresenta mais um “episódio” dos White Papers, uma série de documentos que aprofundam e partilham informação sobre os pneus de bicicleta e os seus elementos constituintes. Isto consoante os processos de fabrico da Vittoria, claro.PUB Tentando “traduzir” resumidamente estas informações mais recentes, refira-se que este fabricante começa por uma capítulo de grande importância: as borrachas da parte exteriores dos pneus de bicicleta. O material que está efetivamente em contacto com o solo. No entanto, a parte interior, que não está visível, naturalmente, tem igual ou superior importância. A construção desta secção também merece atenção, pois é aqui que são consolidadas as boas características do pneu, garante a Vittoria. A “resistência” ao furo e a flexibilidade “decide-se” aqui, bem como a aderência e o conforto, por exemplo. Segundo a marca italiana, a tela interior é “o componente mais importante de todo o pneu”. Os materiais mais comuns na conceção desta camada interior são o nylon (como opção sintética) e o algodão e a seda como opções naturais. Aprofundemos mais sobre o tópico. Carcaças de nylon (TPI: 26-150) Hoje em dia, o material mais usado é o nylon, com um leque muito variado de utilizações e preços. O nylon é utilizado na formação de uma fibra sintética que depois dá lugar ao tecido da camada interior do pneu. O fator que proporciona resistência à carcaça é que os fios de nylon, quando cortados, se opõem ao ângulo de corte, muitas vezes num ângulo de 45 graus.PUB Depois, a esta camada chega outra de borracha que é unida com uso de pressão e calor. Por sua vez, esta construção em nylon é somente utilizada em pneus feitos para levarem câmara de ar, daí os pequenos “fios” que se vêem na borda dos mesmos. O passo seguinte passa por colocar a borracha que já está formada à volta do molde selado, que será exposto a temperaturas muito altas; isto dá origem ao pneu propriamente dito através de um “enchimento” interior que empurra as camadas com o intuito de as unir. Este processo é conhecido como vulcanização. Carcaças de algodão (TPI: 220-320) A marca italiana refere que “se utiliza o algodão hà mais de cem anos”. O algodão mais “moderno” é normalmente usado em pneus para competição e topo de gama para os segmentos de estrada, gravel e ciclocrosse.PUB O processo de construção é idêntico ao de uma carcaça de nylon, mas com algodão. As fibras também formam uma tela, que por sua vez se orientam num ângulo oposto ao de corte. Como o espaço entre as fibras de algodão é menor do que nas fibras de nylon, é então usado látex, que penetra nos pequenos espaços mais facilmente, ao invés de se usar a borracha de base butílica, que é muito mais espessa. Atualmente também aqui se usa o processo de vulcanização, à imagem do se passa com o nylon. Contudo, como este material é usado praticamente desde o início da bicicleta, o processo ainda é manual em alguns casos (na conceção de pneus pneus tubulares, por exemplo). Para estes, que são feitos “à mão”, é criada uma “capa” de algodão embebida em látex(no tubular ou clincher), onde posteriormente assenta a camada exterior com a ajuda de uma cola especial. Carcaças de seda (TPI: acima de 320) A construção em seda está apenas destinada a pneus tubulares. Este material permite grandes níveis de aderência, tração e flexibilidade (mais do que qualquer outro), pel oque garante a Vittoria, e é somente usado em pneus de estrada ou pista.PUB Novamente, o processo de conceção é muito idêntico ao que usa algodão. A seda tem uma textura muito fina, pelo que o seu TPI é bastante elevado: permite aumentar a flexibilidade e reduzir o atrito de rolamento. Um pormenor que marca a diferença entre o algodão e a seda é o facto de o processo com seda ser conduzido por “fio contínuo”, enquanto o do algodão se faz com cortes. Ou seja, existe mais atrito no algodão. Somado a isto está o facto de a seda precisar de menos látex para preencher os espaços entre as fibras, o que resulta geralmente no uso de mais seda, tornando esta opção mais leve. E também mais cara. O que é o TPI? Em inglês, threads per inch; em português, podemos designar a expressão por fios por polegada. O TPI determina a quantidade de material que temos na carcaça do pneu. Se o TPI for de um valor mais elevado, significa que temos mais fios (seja de nylon, algodão ou seda) por cada polegada ao quadrado de superfície. Ou seja, existe menos percentagem de borracha no pneu. Isto implica diretamente uma maior flexibilidade do pneu. “E esta flexibilidade permite que o pneu se desvie menos das imperfeições da estrada, resultando em menor resistência ao rolamento”, assegura a marca. Obviamente, menor resistência ao rolamento, leva também a uma menor resistência contra impactos ou furos. Mais info: www.vittoria.com www.youtube.com/@vittoria Lê também… Hands-on GoRide.pt: mousses tubeless Vittoria Air-Liner Light [com vídeos] Imagens: Site oficial Vittoria
Bike Check Bike Check: BH Atome Lynx Pro 8.2 A BH Atome Lynx Pro 8.2 é uma e-BTT full power com 85 Nm de binário e e bateria para até 155 kms. ... Por GoRideHá 13 horas
Notícias Os 20 anos da Fulcrum! A Fulcrum celebra 20 anos de 'inovação no ciclismo', com rodas icónicas como as Racing Zero e muitas novidades para bicicletas de estrada, ... Por GoRideHá 1 dia
Equipamento A MAAP entra no World Tour com a GreenEdge Cycling A marca de equipamentos MAAP faz a sua estreia no World Tour com a GreenEdge Cycling e cores 'ousadas'. Por GoRideHá 3 dias
Equipamento Este é o novo equipamento da INEOS Grenadiers A INEOS Grenadiers apresenta o seu novo equipamento para a época de 2025. Vê aqui os principais detalhes que a Gobik acrescentou. Por GoRideHá 3 dias
Bikes Nova Specialized Chisel Comp Evo: o alumínio veio para ficar? A Specialized Chisel Comp Evo surge com quadro em alumínio e com uma lista de componentes interessante. Vê aqui mais pormenores. Por GoRideHá 4 dias
De visita ao showroom, loja e centro técnico das bicicletas elétricas Beeq! [com vídeos] 24 de Julho, 2024
Entrevista GoRide | Alberto Contador: ‘Quero ter na Magma o mesmo que exigia de outras bicicletas quando competia.’ 28 de Maio, 2024
Entrevista | Cândido Barbosa: ‘Sinto-me capaz de desenvolver e pôr o ciclismo no patamar que todos nós queremos ver.’ 22 de Abril, 2024