“Uma bicicleta que consegue combinar o melhor da Tarmac e o melhor da Venge? Isso é um sonho para todos. Saber que a performance não é comprometida, é o cenário perfeito”. Estas palavras sobre a nova Tarmac SL7 da Specialized são de Ricardo Scheidecker, o diretor técnico português da Deceuninck-QuickStep e, claro, de um profundo conhecedor do que é necessário para ganhar ao mais alto nível do ciclismo.

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Com esta “máquina”, a Specialized compromete-se a terminar com a necessidade de escolha entre uma bicicleta mais indicada para a montanha (a SL6, por exemplo) e as eleitas pelos homens mais rápidos do pelotão (as Venge). “Ainda andas numa bicicleta para subir e noutra diferente para sprintar? Isso é tão 2019”, escreve a marca.

Mais leve, mas sem perder aerodinâmica. E ainda mais rápida!

Entre as características que se destacam de imediato está o peso. O quadro da Tarmac SL7 pesa apenas 800 gramas, com a Specialized a garantir que não desistiu de “uma única grama de aerodinâmica, rigidez ou qualidade de condução”.

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No que diz respeito à rapidez, a SL7 será 45 segundos mais rápida do que a sua antecessora ao longo de 40 kms. A explicação está em “direcionar os tubos que realmente afetam a aerodinâmica – espigão do selim, escoras, tubo de direção, forqueta – com formas da nossa Free Foil Library, e combinando-os com os nossos guiadores Aerofly II, cabos internos e as novas rodas Roval Rapide CLX”, explicam.

Os componentes têm um papel importante no objetivo de alcançar a bicicleta mais rápida do mundo e de garantir que esta está no limite do peso legal. Os guiadores Aerofly II tem um novo avanço que economiza 45 gramas, escondendo os cabos do vento. Tal permite melhorar a aerodinâmica.

Conhecimento de alguns dos melhores do mundo

A Specialized é uma marca há muito presente no ciclismo e atualmente está com duas das equipas que mais ganham no pelotão World Tour: Deceuninck-QuickStep e Bora-Hansgrohe. Assim, parte do conhecimento que levou à criação da SL7 vem precisamente do feedback de grandes ciclistas. Nestes formações estão nomes como Julian Alaphilippe e Peter Sagan e muitos mais poderiam ser referidos, tal é qualidade das equipas belga e alemã.

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“Com a extensa aquisição de dados das forças em todas as partes do quadro durante testes no mundo real, o Rider First Engineering garante o equilíbrio ideal entre rigidez, peso e qualidade de condução em todos os tamanhos, garantindo que cada ciclista recebe a mesma lendária condução da Tarmac”, refere a Specialized.

Apesar de pensar em levar Alaphilippe e Sagan (e não só) a grandes vitórias, a marca garante que quem escolher a SL7 terá acesso a uma bicicleta em tudo idêntica à que é utilizada pelos profissionais. A Specialized recorda como “nenhuma bicicleta foi mais influenciada pelos nossos ciclistas do que a Tarmac”, numa colaboração que dura há duas décadas.

Tarmac SL7: Made in Racing

Redefinir a bicicleta de competição

Para a Specialized, a Tarmac SL7 “redefine a moderna bicicleta de competição” e explica porquê.

“As provas estão a ficar cada vez mais difíceis, mais rápidas e com mais elevação. O Tour de France de 2019 apresentou mais altimetria do que qualquer outro Tour dos últimos oito anos – 52.856 metros – e a Tarmac passou 14 dias de amarelo [com Julian Alaphilippe]. Durante a etapa 17 da Vuelta 2019, o recorde foi estabelecido para a média de velocidade mais rápida da história da UCI para uma competição de mais de 200 kms – 50,63km/hora – e foi vencida numa Venge [por Philippe Gilbert]. O luxo de escolher entre uma bicicleta aero ou uma bicicleta de escalada não é luxo, é um sacrifício.”

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O gestor de produto da Specialized afirma mesmo que “não importa a rapidez da Venge, não importa o quão bem a SL6 lidou com as montanhas”, pois a Specialized sabia que escolher entre os dois modelos significava que os ciclistas “tinha de fazer compromissos no dia da corrida”. “Nós simplesmente não estávamos bem com isso. Foi daí que veio a nova SL7, simplesmente não podíamos permitir mais esses compromissos”, salienta.

Há que sublinhar ainda que para a Specialized há, provavelmente, mais diferenças “entre dois ciclistas homens do que entre um homem e uma mulher”. ” Somente o género não fornece quase dados suficientes para se especializar, o que significa que separar a nova Tarmac SL7 em bicicletas masculinas ou femininas é arbitrário e desatualizado. Significa que é hora de ir além do género”, lê-se.

No site oficial da Specialized encontramos, como seria de esperar, todos os detalhes técnicos desta nova “bomba” e de cada uma das cinco versões disponíveis. Por favor clica/toca em cada uma delas para conheceres as especificações respetivas:

Mais informações:

O vídeo da estreia:

Tarmac SL7: One Bike to Rule Them All

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