Dois aventureiros, duas bicicletas e dois dias com condições perfeitas para pedalar. O local? A Serra da Arrábida e os rápidos estradões nos arredores (sem esquecer os trilhos mais técnicos). As bicicletas? As novas Trek Checkpoint e Trek Checkmate 2024, bicicletas que andamos a testar “a fundo” e cujas conclusões apresentaremos aqui ao detalhe!

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Não podíamos pedir por melhor! O vídeo “Gravel Arrábida” acima retrata as vivências destes dois dias de aventura aos comandos de duas bicicletas de gravel orientadas para dois perfis de utilizador um pouco diferentes… Mas já lá vamos!

Gravel Arrábida

A aventura começou cedo, quando arrancámos de carro ainda de madrugada da zona de Lisboa com destino ao Seixal, aquele que seria o nosso ponto de partida. Com uma aventura de apenas dois dias e a pernoitar num bungalow de um parque de campismo, fazer as malas nem foi uma tarefa complicada…

A Trek Checkpoint SL 7 AXS foi a eleição do Bernardo (nosso convidado para esta aventura), uma bicicleta mais vocacionada para o bikepacking e para a aventura. Uma verdadeira aliada para os graveleiros que se desafiam com kms e vários dias em cima da bicicleta.

Como tal, este modelo demonstrou uma maior capacidade de “arrumação”, como é exemplo o compartimento integrado no quadro e vários pontos de fixação (nem os utilizámos a todos!).

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Pela nossa parte (Rafael Prazeres), ficámos com a opção mais gravel racing da marca norte-americana: a Trek Checkmate SLR 7 AXS. E podemos já revelar que esta “máquina” é muito rápida e rígida; no reverso da medalha, é menos versátil, naturalmente. Mas surpreendeu ao longo desta aventura…

gravel Arrábida

De volta ao caminho! Arrancámos por volta das 8h00, com o sol a rasgar os céus. Uma noite chuvosa e uma manhã fria que rapidamente deram lugar a um dia de temperaturas amenas.

Começámos por entrar numa velha zona industrial que apresentava duas gruas gigantes e amarelas (para nós, as “girafas” mecânicas!), um cenário particular e diferente, sem dúvida. Seguiamos em direção à Aldeia do Meco, que seria o nosso primeiro ponto de abastecimento.

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Até lá ficámos deslumbrados por pouco termos rodado em estrada. Havia sempre um caminho de terra batida, um estradão. Alguns mais ideais para a prática do gravel que outros, é certo, mas sempre pedaláveis.

Na Aldeia do Meco, procurámos uma mercearia para repor algumas energias e seguir até ao Cabo Espichel, aquele que seria o ponto intermédio da viagem. Ficámos rendidos à zona costeira que nos brindou com um belo mar azul e estradões largos e de grãos finos!

E sim, já estávamos a gostar bastante do comportamento destas Trek, complementando as voltas que já havíamos dado com elas! No Cabo Espichel procurámos almoçar, mas não estava lá a típica rulote, pelo que tivemos de percorrer mais uns quilómetros. Mas com estas paisagens era um verdadeiro prazer…

Lá encontrámos, perto de Sesimbra, um pequeno restaurante à beira da estrada, na qual degustámos um belo choco frito e uma lulas grelhadas. Pessoas simpáticas, preços em conta e comida boa!

De seguida, as Trek Checkpoint e Checkmate levaram-nos até à Serra da Arrábida, sítio que contrastou com as planícies junto ao mar e nos mostrou os seus majestosos cumes. Já contávamos com cerca de 85 kms percorridos… Estávamos perto!

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Estávamos rendidos às paisagens e aos caminhos perfeitos para “gravelar”, mas rapidamente terminou o primeiro dia e chegávamos ao local onde íamos pernoitar. No dia seguinte, acordámos com o fresco da manhã e com vista para o Sado.

Cedo voltámos a arrumar todas as coisas nas malas, para nos fazermos à estrada. Aproveitámos bem também com as novas bolsas da Trek para gravel, as Trek Adventure, desenvolvidas especificamente para estes dois modelos de gravel da marca. Não desiludiram!

Neste segundo dia íamos retornar ao Seixal, mas, com isto, tivemos de improvisar um pouco da nossa rota e confiar no Komoot. Mais à frente, encontrámos alguns troços mais fechados e foi necessário empurrar a “burra” à mão. Também faz parte do gravel!

Mas, ultrapassados estes caminhos e um ou dois portões, os estradões largos voltaram a aparecer. Passámos ainda pelo centro de Palmela e “visitámos” uns moinhos que ofereciam uma vista espetacular.

Rapidamente nos aproximávamos do fim da aventura, já com saudades da Arrábida e das Trek, até que voltámos a encontrar as gigantes “girafas” mecânicas, figura que marcava o fim desta nossa “viagem” de bikepacking.

A fechar, um pedido especial da nossa parte: como as imagens valem mais do que mil palavras, não podes deixar de ver o vídeo no início deste artigo, é nele que podes conferir tudo o que se foi passando nesta aventura de gravel.

E há mais sobre estas Trek de gravel e sobre este desafio de bicicleta na Arrábida: nos próximos dias teremos artigos de Bike Check que mostram as bicicletas ao pormenor e ainda um outro especial em que os dois modelos são comparados diretamente, com conselhos de compra para cada tipo de utilizador. Também com vídeo! A não perder.

Mais info:


Créditos imagens: Bernardo Gouveia (@bernard0g0uveia)

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