Durante uma conferência de imprensa, o duplo vencedor da Volta a França em 2022 e 2023, Jonas Vingegaard, respondeu ao apelo da União Ciclista Internacional (UCI) pedindo à Agência Mundial Antidopagem (AMA) que “tomasse uma posição sobre o uso da inalação de monóxido de carbono (CO)”.

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Foi revelado na preparação para o Tour de França de 2024, vencido por Tadej Pogacar, algumas equipas, incluindo a UAE Emirates do esloveno, a Visma-Lease a Bike de Vingegaard e a Israel-Premier Tech utilizaram recicladores de monóxido de carbono para testar os valores sanguíneos no início e no final dos estádios em altitude, um método que permite melhorar capacidade aeróbia.

Jonas Vingegaard pronunciou-se sobre o assunto, que está cada vez mais sob mira da UCI. “Admito que possa ser mal utilizado [o método de inalação de CO], mas nunca imaginei que pudesse ser. Penso que já foi esclarecido que esse método é utilizado para avaliar se os treinos em altitude estão a ter efeitos no nosso rendimento ou não. E também já ouvi que, se esse método for utilizado para se substituir aos treinos em altitude poderá causar problemas de saúde aos corredores. Mas não é assim que o usamos”, declarou o dinamarquês.

“Dito isto, o que ouvi é que quando se usa apenas uma vez, é o equivalente a fumar um cigarro, e o que quero dizer, é que há muitas pessoas que fumam muitos cigarros todos os dias”, explica o dinamarquês de 27 anos.

Jonas Vingegaard reage também com total franqueza ao especificar que não tem qualquer intenção de infringir as regras, caso a Agência Mundial Antidopagem proíba completamente o uso de monóxido de carbono.

“Esta é uma questão difícil e não tomarei partido sobre ela. Por isso, se proibirem, claro, nunca mais o farei”, conclui Jonas Vingeggard.


Crédito da imagem: Visma-Lease a Bike Twitter 

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