Jonas Vingegaard sofreu em 2024 um revés no seu percurso ascensional de carreira. Após duas vitórias consecutivas na Volta a França (2022 e 2023), interrompendo o domínio de Tadej Pogacar (algo que se afigurava depois de o esloveno também ter feito o bis em 2020 e 2021), o dinamarquês viu o rival batê-lo claramente.

PUB
Nova Trek Procaliber 2025

Foi de 6 minutos e 17 segundos a desvantagem do líder da Visma-Lease a Bike para o seu “semelhante” da UAE Emirates no Tour deste ano.

No entanto, não foi diferença tão grande quanto a de Pogacar para Vingegaard em 2023 (7.29 minutos), quando o esloveno também teve a preparação para a Grande Boucle prejudicada por uma lesão devido a queda (fratura do pulso) na Liège-Bastogne-Liège.

Este ano, o nórdico saiu ainda mais maltratado (contusão pulmonar, fraturas de costelas) do acidente sofrido na Volta ao País Basco, em abril, que o obrigou a uma paragem mais prolongada. Ou seja, diferenças acentuadas por fatores imprevistos.

Então, o que se espera em 2025 é que os dois melhores voltistas do pelotão mundial enfrentem o Tour, a prova de eleição para ambos, em condições de igualdade.

Todavia, Vingegaard não hesitou em antecipar o regresso aos treinos para recuperar a potência que gerava antes da queda. Objetivo assumido pelo dinamarquês.

“É claro que não posso fazer uma pausa de três meses”, admitiu Vingegaard em entrevista à TV2 Sport. “Por isso terei de continuar e tentar diminuir a distância que me separou de Pogacar este ano. Isto em termos de massa muscular, mas também tentando melhorar na condição física geral e ver se posso desafiá-lo para o próximo ano”, explicou Vingegaard.

PUB
Giant TCR 2024

“É claro que perdi este ano, de uma forma ou de outra posso não ter a mesma confiança de antes, mas ainda acredito que posso ganhar. Penso que, com uma boa preparação, poderei estar muito bem e voltar a lutar pela vitória”, disse o corredor de 27 anos, que completará 28 em dezembro.

Vingegaard referiu-se ainda às consequências do acidente no País Basco: “Estava mais fraco em todos os parâmetros do desempenho. Não fui tão explosivo como de costume porque perdi muita massa muscular, por isso mesmo nas subidas mais longas não consegui produzir watts (potência) da mesma forma como antes da queda”, assumiu.

“Faltava-me alguma coisa em relação ao que era capaz de fazer antes da minha queda”, concluiu o nórdico.


Credito da imagem: Le Tour Twitter

PUB
Nova Mondraker Arid

Também vais gostar destes!