Usar capacete sempre que andamos de bicicleta tem um propósito óbvio e muito importante: proteger a cabeça do ciclista em caso de queda, acidente, impacto. Todos nos lembramos de situações em que o capacete evitou males maiores, certo?

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Segundo o Código da Estrada, usar capacete é recomendado para todas as pessoas quando estão a andar de bicicleta e obrigatório caso a bicicleta seja uma bicicleta elétrica. A coima por incumprimento pode chegar aos 300 euros.

E o que achamos disto? Achamos mal, pois em nossa opinião deveria ser obrigatório usar capacete sempre que se anda de bicicleta, com exceção de situações em que existe mesmo uma impossibilidade de usar esse acessório. Uma condição especial e excecional de saúde do utilizador, por exemplo.

A segurança tem de ser uma prioridade, pelo que até nas cidades e com bicicletas urbanas recomenda-se a utilização do capacete. Tal como é obrigatório para quem está a utilizar uma e-bike.

Existem muitas razões para o facto de alguém optar por não usar capacete, especialmente em ambientes citadinos. Desconforto, calor, incómodo causado pela transpiração… Há algumas dicas a dar a quem fala de um destes pontos para deixar o capacete em casa.

Escolhe um capacete confortável. No ciclismo como prática desportiva, seja em trilhos, estrada ou pista, procuramos o capacete mais leve e bonito, certo? Mas se ele nos magoar a cabeça, vamos querer trocá-lo por outro.

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Mas quem usa a bicicleta como veículo de deslocação diária nem sempre assim pensa. Ao primeiro sinal de desconforto, colocam-no de lado. A dica será sempre essa: encontrar o capacete que melhor “encaixa” na nossa cabeça e no orçamento que temos disponível.

Procura o capacete mais adequado ao que fazes com a bicicleta. Para estrada, BTT e gravel são todos mais ou menos os mesmos, mas para um uso urbano os modelos têm características diferentes. Da mesma forma, as vertentes mais radicais do BTT “exigem” capacetes com mais capacidade de proteção.

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Pondera ter um capacete com MIPS ou outro sistema equivalente para proteção em caso de impacto. Estas são tecnologias que salvaguardam a nossa cabeça perante as forças rotacionais (e outras) que são geradas quando batemos com a cabeça. Fica a saber tudo sobre o MIPS no site oficial.

Certifica-te que o capacete que usas está em boas condições. Por exemplo, após uma queda, mesmo que o capacete fique apenas com uns arranhões, deves verificar em que estado ficou a estrutura interna do mesmo. Não arrisques, troca-o por um novo. Não é um gasto extra, é um investimento.

Nunca uses o capacete sem as fitas de pescoço apertadas e devidamente ajustadas. De que serve ter o capacete posto se ele te salta da cabeça antes de chegares ao chão, em caso de queda? Isto é mais comum do que possas pensar.

As marcas encarregam-se de conceber os melhores capacetes que lhes é possível, pois isso faz com que os utilizadores sintam maiores necessidades em comprá-los.

Conselho: investir alguns euros extra num capacete é sempre uma boa prática. Mais do que nuns sapatos ultra leves ou na réplica de um equipamento oficial de uma equipa do World Tour…

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