Na época passada, o neerlandês participou em 14 provas e conquistou 13 vitórias, incluíndo o sexto título mundial. Esta temporada, ainda não tem planos para o regresso.

Mathieu Van der Poel não participa numa prova de ciclocrosse desde o seu sexto título mundial, conquista em Tabor, na Chéquia, a 4 de fevereiro, que o colocou a um do recorde (sete) de Erik De Vlaeminck.

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Na época passada, o neerlandês participou em 14 provas e conquistou 13 vitórias, o que é absolutamente incrível. Esta temporada, o hexacampeão mundial desta disciplina de todo-o-terreno ainda não tem planos para o regresso.

“Não sei se vou fazer ciclocrosse. Talvez. Se soubesse, dizia-vos. Ainda temos de tomar uma decisão”, disse o corredor de 29 anos após a vitória no Mundial de gravel. Por isso, Gerben de Knegt, técnico da seleção dos Países Baixos, em entrevista ao WielerFlits, mantém a expectativa.

“Ainda não ouvi nada de concreto. Mesmo se ele diz alguma coisa, também nunca se pode ter a certeza de nada”, gracejou. “Vamos primeiro ver o que o dá. Ele projetos multidisciplinares, mas a questão é se são compatíveis. Vou esperar para ver. Compreendo que ele queira ficar sem um inverno de de ciclocrosse pela primeira vez”, opina o treinador neerlandês.

O grande rival, Wout van Aert já confirmou que não regressará ao ciclicrosse antes do final de dezembro, após cumprir o estágio de estrada com a Visma em Espanha.

“Conhecendo Mathieu, diria que ele não fará apenas duas ou três provas antes do Mundial. Se ele quiser revalidar o título e igualar o recorde, deverá querer preparar bem a corrida. Será sempre uma temporada intensa e pressionará a preparação para a estrada. Ele terá de fazer esse compromisso”, conclui Knegt, de 48 anos.

Créditos da imagem: Twitter UCI Cyclocross – https://twitter.com/UCI_CX/status/1754166522447114600/photo/1

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