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Partilha!Tweet É um prazer andar nesta Cannondale Scalpel com a mais recente suspensão Lefty. Mas será esta bicicleta um bom investimento? O nosso teste! Quase “carinhosamente”, chamamos Lefty à Cannondale Scalpel sempre que um modelo desta icónica bicicleta da Cannondale chega à nossa garagem para teste. Lefty para aqui, Lefty para ali! Mas o mais importante de tudo é a diversão que uma Lefty sempre proporciona. No caso desta versão 1 do modelo de 2024, isso confirma-se mais uma vez!PUB É de facto bastante divertido andar nesta bicicleta, ainda para mais notando claramente que este modelo está mais “agressivo” e à medida do que chamamos hoje de desafios do XC moderno. Ou seja, mais predisposta para as descidas, mais reativa, com mais cursos no amortecimento, guiador mais largo, etc. Por outro lado, compensando isso mesmo, não notamos descréscimo de rendimento quando chega a hora de rolar depressa e também de subir aqueles single tracks mais técnicos, com degraus, pedras soltas, raízes, tudo. Assim que estamos habituados à geometria e ao “balanço” desta Scalpel, tudo é possível. Mas é preciso estar em forma, pois esta é uma bicicleta que “puxa” pelo ciclista. Vamos ver como! Antes disso, confessamos que testar uma Lefty é sempre partir para algo de novo; diríamos mesmo que é sair da nossa zona de conforto, quase. E por uma razão acima das demais: a suspensão frontal é diferente, é algo estritamente exclusivo das bicicletas Cannondale. PUB E, sabendo disso, a nova estratégia com a Scalpel é sempre simples: mal iniciamos as primeiras pedaladas, fixamos os olhos mais além, quase que nos abstraindo da bicicleta, para nos concentrarmos em desfrutar e receber os estímulos que nos chegam tanto do desempenho da suspensão como da bicicleta como um todo. Nunca olhamos para a suspensão, apenas recolhemos os inputs que esta nos está a fornecer. E é de imediato que a Lefty parece que nos está a querer dizer algo, tal é a fluidez e a minuciosa leitura de terreno que estas suspensões “mono-braço” demonstram. Atravemo-nos a dizer que, em relação às Lefty, ou as amamos ou as detestamos. E há quem as deteste, conhecemos várias pessoas que não prezam as sensações transmitidas por este modelo… Mas esta nova Scalpel de 2024 parece conter a fórmula certa para fazer mudar a opinião daqueles que ainda não estão rendidos a este conceito de suspensão. Com 120 mm de curso! Em relação a esta nova Scalpel 01, sendo assim com a mais recente versão da suspensão Lefty, a 8 Carbon de 120 mm, vemos que é uma bicicleta que vem no alinhamento de todos os topos de gama das marcas mais conceituadas: está focada no ciclista e na sua vontade de baixar tempos. Isto é, de andar mais depressa.PUB A Scalpel está mais “performante”, mais rápida e acima de tudo mais intuitiva. A geometria do quadro em carbono foi redesenhada para procurar ainda mais velocidade e controlo, e isto apesar de notarmos que esta não será certamente a bicicleta mais leve do segmento. Enquanto na década passada todos os fabricantes estavam preocupados em tirar peso às topo de gama, a Cannondale não coloca esse ponto agora na prioridade principal, acreditando que existe uma peso certo para cada modelo. Notamos, assim, que a Scalpel tende a inclinar-se um pouco mais para a frente do que é normal. Sistema Flex Pivot O triângulo traseiro Flex Pivot é certamente um dos segredos da boa performance deste Scalpel, até porque é o que “anima” o amortecedor traseiro RockShox SIDLuxe Select+ de 120 mm, que também lê bem o terreno e faz jus à designação de suspensão total. Neste sistema patenteado, a escora funciona como se tivesse pivots virtuais, potenciando a conjugação entre a resposta da suspensão face à força quando pedalamos, como também na travagem e perante as irregularidades do terreno. PUB E foi para auxiliar este comportamento do triângulo traseiro que o fabricante decidiu alterar ligeiramente a geometria da Scalpel. O tubo de selim está agora a 75,5 graus e o reach foi aumentado. E recordamos que este Flex Pivot não faz aumentar o peso do conjunto, dado que não integra rolamentos, algo que também é bom no momento da revisão (menos manutenção). Bem equipada! E esta nova Scalpel vem repleta de componentes e periféricos de topo. Já falámos do “todo”, por assim dizer, vamos agora falar das “partes”, que não são mais que cada elemento que dá “vida” à bicicleta. A começar pelo guiador, que é novidade! É o SystemBar XC-One Flat, um guiador/avanço como peça única com produção da própria Cannondale, com cablagens integradas. Ao centro, este guiador está pintado à cor desta versão, um contraste vivo entre preto e vermelho. Com 760 mm de largura, pretende aumentar o bom controlo da bicicleta. Missão cumprida! Fica a nota de que esta combinação de guiador e avanço é uma boa “fufada de ar fresco” na Scalpel. Da parte da frente passamos desde já para a transmissão, pois, mais uma vez, poder contar com um conjunto eletrónico é sempre bom e gostamos sempre de falar do assunto. Neste caso é o grupo Sram X0 AXS que “gere” as 12x da transmissão e garante rapidez e fiabilidade. Depois, as rodas, as DT-Swiss XRC 1501 Spline em carbono e com 30 mm de largura. Poder contar de série com estas rodas é um ponto muito positivo, pois não vão ser precisas mais nenhumas no futuro, isso é certo. Rígidas na medida certa, aparentemente rápidas. Só é pena que sejam um dos componentes que ajudam a que esta bicicleta fique demasiado cara… A acompanhar estão uns belos pneus Maxxis, o Rekon Race de 2.4” à frente (e o Aspen WT com a mesma medida atrás), cujo comportamento em bom nível já conhecemos. Ainda assim, recomendamos colocar um pneu de 2.25” à retaguarda. Queremos deixar uma nota, ainda, para a presença do espigão telescópico Fox Transfer SL. Em 2024, todas as versões da Scalpel trazem de série este periférico, pelo que não haverá problema no momento de baixar o selim para enfrentarmos os trilhos com drops mais técnicos, mantendo a velocidade. Por fim, algo diferente, mas a que já todos se habituaram a encontrar na Cannondale Scalpel. É o Wheel Sensor que vem integrado na roda da frente e que faz “ligação direta” com a app da Cannondale que podemos ter instalada no smartphone. De fabrico Garmin, este pequeno gadget “atira” para o ecrã do ciclocomputador Garmin (ou para o smartphone, como já referimos) algumas informações sobre a volta que estamos a dar, ou sobre o treino que estamos a fazer. Velocidades, distâncias, médias, etc. Por outro lado, permite registar a bicicleta no serviços da marca e dá um alerta sobre algo que por vezes nos esquecemos: a revisão! Cannondale Scalpel 1 Lefty 2024: Quadro: Scalpel, lightweight carbon construction, 120mm travel / Suspensão frontal: Lefty Ocho 120 Carbon, 120 mm / Amortecedor: RockShox SIDLuxe Select+ / Guiador/avanço: SystemBar XC-One Flat, carbono, 760 mm / Espigão: Fox Transfer SL Performance Elite / Selim: Prologo Dimension NDR / Travões: Sram Level Silver Stealth, 4 pistões, discos 180 e 160 mm / Rodas: DT Swiss XRC 1501 Spline One, carbono, 30 mm / Pneus: Maxxis Rekon Race WT 2,4” (frente) e Maxxis Aspen WT 2.4” (atrás) / Transmissão: Sram XO Eagle AXS 12x (cassete 10-52t e prato 34t) / Peso: 11,4 kg / Preço: 8.299 euros Ficha técnica | Teste Cannondale Scalpel 1 Lefty 2024: » Info e lista de especificações completa (www.cannondale.com) » Galeria – Scalpel 1 Lefty 2024 em ação! (no Flickr) » Galeria – Detalhes da Scalpel 1 Lefty 2024! (no Flickr) » Texto e teste: Nuno Margaça Rider nas imagens: Nuno Margaça Fotos e vídeo: Jorge D. Lopes Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através do email geral[arroba]goride.pt.
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