Ben O’Connor conquistou o seu primeiro pódio numa grande Volta! Quarto no Tour em 2021, surpreendendo então, o australiano não conseguiu confirmar na corrida francesa, nos anos que se seguiram, esse brilharete inicial, mas em 2024 voltou a estar a alto nível e repetiu a quarta posição no Giro.

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Mas pouco esperariam que meses depois, na Vuelta, o líder da Decathlon AG2R La Mondiale, fosse tão grande protagonista, com treze dias de camisola vermelha e o segundo lugar final, como vice de Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe), posição que validou no último contrarrelógio nas ruas de Madrid.

“É um pouco como um sonho”, declarou emocionado Ben O’Connor após a 21ª etapa, este domingo. “Estive perto de terminar no pódio várias vezes, por isso, finalmente consegui-lo é incrível. Estava nervoso esta manhã (domingo), o meu treinador chegou ontem (sábado) à noite para ficar atrás de mim no carro, não posso agradecer-lhe o suficiente por me ter acalmado.

“Havia muita pressão sobre os meus ombros e eu tinha muitas expectativas”, afirma o australiano, que perdeu a liderança apenas na antepenúltima etapa.

“Fiquei muito surpreendido por ter a camisola vermelha até à 19ª etapa. É algo que considero excecional, especialmente depois do Giro, por isso ter estado tanto tempo no primeiro lugar nesta Vuelta é realmente especial”, conclui aquele que, na história da sua equipa (até final desta temporada, porque em 2025 O’Connor vai transferir-se para a Jayco Alula), é o terceiro ciclista, depois de Jean-Christophe Péraud e Romain Bardet, nas edições de 2014 e 2016 do Tour, a terminarem em segundo lugar numa grande Volta.


Crédito da imagem: decathlonag2rlamondiale twitter

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