As bolsas CamelBak M.U.L.E On-Bike são um conjunto de acessórios que podem enriquecer qualquer experiência de bikepacking. E estamos claramente a falar do gravel, sim, pois é nesta vertente do ciclismo que mais são utilizados este tipo de recursos.

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Foi em meados de maio que falámos destes modelos de bolsas Camelbak, sendo que a marca nos enviou algumas para teste. Mais concretamente, a bolsa de quadro desta coleção e também uma bolsa de selim. E estas são as nossas impressões sobre estes produtos após umas boas voltas de gravel com elas agarradas ao quadro.

CamelBak

O primeiro aspeto que nos chama a atenção (como acontece com praticamente todos os produtos da CamelBak) é a boa qualidade de fabrico: materiais resistentes ao toque, costuras impecáveis, detalhes em vários pontos. Estes não são produtos baratos, refira-se, estão claramente posicionados num patamar de qualidade que pode não servir a todas as bolsas…

Bolsa Camelbak M.U.L.E. para quadro

Uma boa surpresa, com preço desde 139 euros! Este acessório tem-se revelado muito útil tanto em percursos longos como em voltas um pouco mais curtas saídas curtas, até porque fica muito bem “integrada” no quadro de qualquer bicicleta de gravel que se utilize.

CamelBak

Na instalação, com um pouco de paciência, lá vamos fixando todas as tiras de velcro no quadro da bicicleta. Instalámo-la em duas bicicletas de gravel diferentes e em ambos os casos (um quadro de alumínio, o das fotos, e um outro em aço) ficou perfeitamente fixa, sem se registar qualquer tipo de movimento ou oscilação em andamento.

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CamelBak

O segundo passo: encher a bolsa com água! Temos apenas de retirar o reservatório de hidratação (temos de tirar o tubo que serve para beber em movimento) e enchê-lo. Ou também podemos deitar a bicicleta e enchê-lo… A CamelBak declara dois litros de capacidade. Se não quisermos que transborde, o ideal é colocar um pouco menos de água do que a capacidade máxima.

O tubo, bastante longo, tem um pequeno suporte para o manter fixo no guiador. Beber em andamento é algo que pode requerer habituação, já que será sempre necessário inclinarmo-nos um pouco para a frente (o tubo é longo, mas não tanto).

Numa bicicleta de gravel, numa posição já de si um pouco inclinada para a frente, esta não é uma tarefa incómoda. Numa BTT, um tipo de icicleta em que também experimentámos esta bolsa, entendemos que a operação seja mais “chata”.

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No interior cabe uma infinidade de acessórios. Além disso, há compartimentos para que os objetos mais pequenos não “saltem”. Atenção que ao abrir totalmente uma das tampas laterais estes acessórios podem cair. Colocámos lá dentro “quase” tudo: uma câmara de ar, dois cartuchos de CO2, uma ferramenta multiusos, “desmontas”, um kit de reparação tubeless, a carteira, o telemóvel… E ainda sobrou espaço!

A bolsa está disponível em dois tamanhos diferentes: a pequena (40 cm x 18 cm x 5 cm), para quadros pequenos ou para BTT, e a grande (48 cm x 18 cm x 5 cm), para tamanhos maiores. A que testámos é a maior!

CamelBak

Sublinhamos de novo a boa qualidade de construção, com fechos muito consistentes (em ambos os lados da bolsa), velcros resistentes e um tecido de nylon também resistente. No fundo da bolsa foram feitos pequenos “furos” que servem para drenar água que eventualmente seja derramada no interior.

O melhor desta bolsa CamelBak é mesmo a versatilidade. Com ela talvez possamos não levar mochila (que sempre incomoda e nos causa calor), bolsa de guiador (que pode dificultar a condução) ou bidons (que a cada “x” de tempo temos de voltar a encher). Pela nossa experiência, esta bolsa Camelbak M.U.L.E. para o quadro permite levar tudo o que precisamos.

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Bolsa Camebak M.U.L.E. 9 para selim

A 89 euros, este acessório é claramente apontado ao bikepacking. Qualidade de construção muito boa também aqui. A marca afirma que esta bolsa é feita a partir de velas de barco recicladas, com um design impermeável e com uma abertura de enrolar que pode proteger tudo o que está no interior. Assinamos por baixo em relação a tudo isto que a Camelbak refere na descrição da bolsa.

Instalá-la no selim é relativamente fácil, com duas tiras de velcro para prender ao tubo e outras duas com clipes para prender aos carris do selim. Tudo isto é ajustável e robusto.

A capacidade anunciada é de nove litros (dimensões de 56 x 34 x 12 cm) e, na verdade, não dá para colocar lá dentro assim tanta coisa… Em aventuras curtas, chega; nas mais longas, terá sempre de ser combinada com outras bolsas. Em jeito de comparação de volume interior, refira-se que uma mochila de criança, por exemplo, pode chegar a ter uma capacidade de 20 litros.

Ainda assim, nos nossos testes levámos nesta bolsa de selim um impermeável e um colete, e pouco mais. Refira-se também que em torno da bolsa há uns elásticos que permitem prender/anexar ainda um corta-vento, por exemplo, ou qualquer outra peça de roupa.

Por outro lado, nota-se a qualidade desta bolsa e também um bom aspeto visual. Mesmo com movimentaçõe mais bruscas com a bicicletas, a bolsa não incomoda em nada, e isto apesar de estar um pouco “saída” para trás face ao volume total da bicicleta.

Ajuste fácil, impermeabilidade, robustez. É pena apenas que a capacidade interior não esteja à altura das mais longas viagens de bikepacking.


Mais info:


Neste hands-on:

  • Texto e teste: Samuel Iglesias
  • Rider em ação: Samuel Iglesias
  • Fotos: José Escotto

Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através do email geral[arroba]goride.pt.

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