Tal como foi admitido pela UAE Emirates, Tadej Pogacar também confirmou, na quarta-feira, em conferência de imprensa no final da 17ª etapa do Tour, a utilização de respirador de monóxido de carbono durante os treinos em altitude. De acordo com as últimas informações, a Visma | A Lease a Bike e a Israel-PremierTech também utilizaram este processo.

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Afinal, em que consiste este processo? Se o monóxido de carbono é mais conhecido pela sua capacidade de envenenar o ser humano em dose demasiado elevada, em dose baixa e suficientemente controlado com a ajuda de especialistas, este último permite medir o nível de hemoglobina no sangue e, portanto, a contribuição do treino em altitude para um corredor.

Assim, as equipas poderão estudar, de perto, o progresso e os benefícios do treino em altitude para os seus corredores.

Seria também uma forma de poder adaptar os treinos ou fazer exercícios específicos para aumentar o volume de hemoglobina no sangue e, assim, melhorar ainda mais a performance. Uma técnica aperfeiçoada, que não é proibida pela UCI e que atualmente se encontra apenas em fase de testes.

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“É um teste de treino em altitude para ver como se reage à altitude”, explicou Tadej Pogacar. “Tem de fazer este teste. É um teste de dois ou três minutos. Respiramos num balão durante um minuto e vê-se o volume de hemoglobina, depois repete-se duas semanas depois do teste”, explicou.

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“Nunca fiz a segunda parte porque a rapariga [especialista] que deveria vir ao fim de duas semanas não veio”, referiu.

“Não é como se estivéssemos a respirar o escape dos carros, é apenas um teste muito simples para ver como se está a reagir ao treino em altitude”, concluiu o esloveno.


Crédito da imagem: UAE Emirates Twitter – https://x.com/TeamEmiratesUAE/status/1813652069972340998/photo/1

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