Jonas Vingegaard afirmou que uma terceira vitória seguida na Volta a França “ainda é possível”, apesar dos 3.09 minutos de desvantagem para o arquirrival Tadej Pogacar, e por isso quer “dar tudo” na última semana.

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“Acho que a vitória ainda é possível. Não vou desistir sem lutar, já venci o Tour duas vezes e não vou contentar-me com o segundo lugar. Vou dar tudo”, declarou o dinamarquês da Visma-Lease a Bike, em conferência de imprensa durante o último dia de descanso da corrida.

“Não perdi a fé na vitória, em quebro mentalmente”, insistiu o duas vezes vencedor da Volta a França (2022 e 2023), apesar de reconhecer que o principal adversário na luta pela camisola amarela “aparenta estar muito forte”.

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“Mas como se viu nos últimos dois anos, também pode ter um mau dia e isso pode voltar a acontecer na terceira semana”, ressalvou Vingegaard.

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“Não é como se estivesse muito acima de mim. Se eu melhorar um pouco, estaremos igualados. No domingo, fiz a melhor performance da minha vida, não posso ficar desapontado”, declarou.

O nórdico atacou o esloveno na alta montanha em Plataeu de Beille, mas este contra-atacou-o e ainda reforçou a liderança na geral, no segundo dia consecutivo em que venceu a etapa à frente do dinamarquês, após no primeiro ter sido Pogacar a tomar a iniciativa.

Mostrando-se “muito orgulhoso” do que fez até aqui, depois de ter recuperado nos últimos três meses de lesões graves decorrentes de uma queda grave na Volta ao País Basco, o dinamarquês notou as dificuldades como alimento para “a mentalidade de querer atacar a camisola amarela”.

Essa determinação, de resto, faz com que não importe “olhar pelo retrovisor” para o terceiro à geral, o belga Remco Evenepoel (Soudal-QuickStep), a 2.10 minutos desse segundo lugar que Vingegaard ocupa.


Créditos da imagem: LeTour Twitter – https://x.com/LeTour/status/1812874739074953584/photo/1

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