Arnaud De Lie (Lotto Dstny) não conseguiu sprintar na final da 13ª etapa da Volta a França, na sexta-feira, em Pau. O campeão belga ficou envolvido numa queda a 600 metros da meta, cuja responsabilidade foi atribuída, pelo colégio de comissários, ao seu companheiro Maxim Van Gils, que o lançava De Lie, atingindo Amaury Capiot (Arkéa-B&B Hotels).

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Capiot caiu, levando Cees Bol (Astana Qazaqstan) e Axel Zingle (Cofidis). Arnaud De Lie evitou, por um triz, a carambola, não conseguiu continuar o seu esforço. “Enquanto não desqualificarem as pessoas que olham para trás a toda a hora isto não vai funcionar”, afirmou De Lie à RTBF.

“É simples, agora, está na moda olhar para trás. Há um corredor que comete um erro, que olha para trás e faz um aceno. Está a acontecer sempre e a UCI não faz nada”, dispara De Lie.

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No entanto, foi o companheiro de equipa do velocista belga, o compatriota Maxim Van Gils, a ser sancionado, por ter ultrapassado num local onde não havia espaço para o fazer, junto às barreiras, e por isso colidiu com Amaury Capiot, desequilibrando o ciclista da Arkéa-B&B Hotels, quando este desacelerou após trabalhar para Arnaud Démare.

A queda foi inevitável, e envolveu mais corredores que vinham atrás: Cees Bol (Astana Qazaqstan, Axel Zingle (Cofidis) e Mattéo Vercher (TotalEnergies).

Após a etapa e após reverem o incidente, os comissários tomaram a decisão de sancionar Maxim Van Gils com multa de 1.500 francos suíços e a perda de 60 pontos no ranking da UCI por “comportamento impróprio”.

“Maxim não cometeu nenhum erro, apenas foi bloqueado”, reclamou o diretor desportivo da Lotto Dstny, Kurt Van de Wouwer, na conta X da ProTeam.


Crédito da imagem: Grupetto (imagem televisiva da Eurosport) – https://x.com/LeGruppetto/status/1811782451527639308/photo/1

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