Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) diz que se estava mal colocado no início da segunda passagem pela Côte de San Luca, ponto que se revelou crucial entre os candidatos à geral na segunda etapa do Tour de France, no domingo.

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O belga não foi capaz de seguir com a dupla Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Jonas Vingegaard (Visma | Lease a Bike), ficou em posição intermédia, mas recuperou, na companhia de Richard Carapaz (EF Education-EasyPost), e terminou assim com o mesmo tempo dos dois concorrentes e ainda superou Primoz Roglic (BORA hansgrohe), o perdedor do dia.

O campeão mundial de 2022 também vestiu a camisola branca de melhor jovem. “Eu estava mal colocado no início da subida, e abriu-se um espaço na passagem por baixo da ponte, a 1 quilómetro do alto. Tive de fechar o espaço e foi quando Tadej atacou. Tive de respirar antes de voltar a forçar ao máximo. Um pequeno erro da minha parte, mas as pernas estavam lá”, contou Evenepoel.

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“Infelizmente, Carapaz não colaborou comigo, senão alcançaríamos Pogacar e Vingegaard mais rápido, creio. Dei tudo de mim porque amanhã (etapa 3) deverá ser bem mais calma.”

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O jovem da Soudal também falou sobre a sua forma neste primeiro fim de semana: “Apostámos tudo no Tour desde janeiro. Depois da queda no País Basco não foi uma boa fase, dei alguns passos para trás antes de retomar, sempre disse a mim mesmo e à minha equipa que não estaria no meu melhor no Dauphiné. O objetivo não era o desempenho, mas sim testar-me. Perdi 2,5 kg e definitivamente passo melhor as subidas. Estou satisfeito porque estou na minha melhor forma no momento certo. Sei que preciso sempre de alguns dias antes de ter as melhores sensações e ter boas pernas na 4ª e 7ª etapa, dos Pirenéus, onde terei de estar bem”, concluiu.


Crédito da imagem: Soudal Quick-Step Twitter – https://x.com/soudalquickstep/status/1807451206861627738/photo/1

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