O diretor desportivo da BORA-hansgrohe Rolf Aldag falou sobre o caso Cian Uijtdebroeks, revelando que nunca compreendeu as críticas que o jovem corredor belga teceu à bicicleta de contrarrelógio da BORA no Crono das Nações.

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“Para quem vê esta polémica de fora, é um ótimo entretenimento para passar o defeso da temporada. Peguem nas pipocas e na Coca-Cola. A sério, não é bom para nós estarmos nesta situação”, disse Rolf Aldag em conversa com o The Cycling Podcast.

“Tudo para 2024, em termos de programa e planeamento, contava com Cian. Partimos do princípio de que ele faria parte da equipa. Foi como uma bomba”, reconheceu.

Recordemos as críticas que Cian Uijtdebroeks fez à bicicleta de contrarrelógio e ao desenvolvimento da equipa BORA nesta especialidade no final do Crono das Nações: “Estava com 10 km percorridos e o seletor das mudanças soltou-se e tive de trocar de bicicleta. Mas a bicicleta de reserva não estava boa”, disse o belga na altura. “Venho aqui para aprender, por isso seria ótimo se as minhas bicicletas estivessem bem”. Nessa entrevista, também apontou para a possibilidade de deixar a equipa; provado que nesse tempo já não estava satisfeito com o ambiente que o rodeava.

Rolf Aldag responde agora ao seu corredor: “Às vezes rimo-nos com isso. Usamos a mesma bicicleta (da marca Specialized) e configuração do que o campeão do mundo Remco Evenepoel e não está a correr-lhe muito mal, pois não? Penso que é difícil dizer que a bicicleta não é competitiva”, responde Aldag.

“Sei como funciona a Soudal Quick-Step e tenho estado intensamente envolvido no desenvolvimento do material. Ou então devem ter feito uma mudança mágica na Quick-Step, mas não me parece. A nossa configuração pode competir com outras equipas do WorldTour. Íamos correr o Crono das Nações como teste e toda a gente sabia disso. Não aconteceu nada que não estivéssemos à espera”, concluiu.

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Imagem BORA-handsgrohe e Eurosport Twitter

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