Como amadores ou entusiastas das bicicletas, seja para treinar ou para participar em provas e/ou passeios ao fim de semana, será que é possível notarmos diferenças de performance por raparmos os pelos das pernas? Há efetivamente benefícios com a depilação no ciclismo?

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E nada como responder a esta pertinentes perguntas recorrendo aos exemplos dos profissionais. Com os motivos que levam os prós a fazerem a depilação, neste caso cinco “argumentos” que são comummente aceites neste meio e que são mais do que “suficientes” por fazê-lo. A menos que façamos com alguns atletas mais irreverentes. Peter Sagan em 2016, por exemplo, que correu sem a depilação feita…

1. Os ganhos marginais

Um termo que ganhou destaque  muito por causa da Team Sky, na altura em que “reinou”, por ir em busca dos “pequenos pormenores” na aerodinâmica, mas que podem fazer a diferença quando acumulados e conjugados com outras variantes a longo prazo.

No nosso “mundo”, para quem quer conquistar o segmento do Strava na subida local, por exemplo, os ganhos marginais podem fazer a diferença… Mas este é um argumento que faz mais sentido para quem leva a competição mesmo a sério, claro.

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Prova disso é uma série de testes feitos em túnel de vento, mais recentemente e como base nesta informação, feita e mostrada num vídeo do canal de YouTube da GCN (Global Cycling Network).

Podemos ver que em equipamentos e instalações de alta tecnologia é possível chegar a resultados que comprovam a “teoria”. Os resultados: a 30km/hora, as pernas rapadas podem poupar 4,6 watts. Já a 45 km/hora existe uma poupança de 15,5 watts. É significativo, certo?

São mostrados no vídeo outros dois testes, desta feita com ciclistas com os braços e a cabeça rapada. Interessante de assistir e perceber que há de facto ganhos marginais.

2. O fator estético

A estética em cima da bicicleta tem a sua importância, para uns mais que outros, mas ainda assim todos nós gostamos de nos sentir bem e confortáveis. Ou seja, todos gostamos de ficar um pouco mais parecidos com um atleta profissional, não?

3. As massagens

Um dos factores mais importantes da depilação. Dizem os entendidos, alguns deles até fisioterapeutas desportivos que conhecemos e já entrevistámos, que é muito mais prático, tanto para atletas como massagistas, efetuar a massagem de recuperação numa “superfície” mais suave e livre de pelos.

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4. As quedas

Em caso de queda (e como consequência ferimentos “abertos”), a limpeza da área afetada é, em teoria, mais fácil. Bem como o posterior tratamento, garantem. Há também maior facilidade em prevenir infeções e complicações adicionais que possam advir desses ferimentos por causa da presença de pelos.

5. A tradição

Não existe uma noção clara de quando é que a prática da depilação começou a ser “comum” no desporto de alta competição. O que é certo é que em certas modalidades é o padrão de comportamento normal. E algo que a esmagadora maioria faz.

Em suma, ao nível profissional existem realmente benefícios visíveis e que podem fazer a diferença entre o vencer e o perder. Para os comuns “mortais” e normais entusiastas, a escolha fica ao critério de cada um. Não será certamente pela performance que andamos de bicicletas com as pernas rapadas, mas sim por nos sentirmos melhor, à partida.

Por fim, o referido vídeo da GCN sobre o assunto, que também nos ajudou a reunir estes conteúdos e aspetos:

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Why Do Cyclists Shave Their Legs?

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Imagens: Almeco / FB Volta a França / EF Education Easy-Post


Artigo redigido por Rafael Prazeres e editado por Jorge D. Lopes. Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário.

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