João Almeida deu um passo decisivo para terminar na segunda posição da Tirreno-Adriático, ao ser terceiro na sexta etapa, conquistada por Primoz Roglic, que se tornou no terceiro ciclista da história a fazer um ‘hat-trick’ na prova italiana.

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O corredor português da UAE Team Emirates foi um dos protagonistas dos 193 quilómetros com partida e chegada em Osimo, tentando a sua sorte na fase final da tirada, mas acabando por ser terceiro na meta, atrás de Roglic e de Tao Geoghegan Hart (INEOS Grenadiers).

O esloveno da Jumbo-Visma somou a terceira vitória consecutiva na importante corrida entre os dois mares e está lançado para subir ao pódio como vencedor daquela que é a sua primeira prova desde que abandonou a Vuelta2022 devido a queda e foi submetido a uma cirurgia ao ombro direito.

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“Ele [Roglic] está super forte, o que não é uma surpresa. Estou satisfeito com a minha semana. Claro que queríamos vencer, mas podemos estar felizes com o pódio. Fizemos tudo o que podíamos”, concedeu Almeida, depois de cortar a meta em terceiro, com o mesmo tempo do vencedor (excluindo bonificações), e de subir ao segundo lugar da geral, a 18 segundos do camisola azul.

‘Rogla’, que tem 23 segundos de vantagem sobre o terceiro classificado, Tao Geoghegan Hart, tornou-se o terceiro ciclista a vencer três etapas consecutivas no Tirreno-Adriático, depois de Moreno Argentin (1992) e Óscar Freire (2005).

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Importante no sucesso do esloveno terá sido o seu colega Wout van Aert, autor de um trabalho de excelência numa jornada que foi denominada ‘etapas dos muros’. De regresso ao nível que demonstrou na época passada, o belga desgastou os candidatos, deixando para Roglic a tarefa de ‘rematar’.

“Sei, por experiência própria, que não acabou até ter acabado”, referiu Roglic, ao ser questionado sobre se a sua vitória final na prova italiana era já uma realidade. Embora ‘Rogla’ prefira ser cauteloso, o seu ‘vice’ na geral e líder da juventude deu por ‘entregue’ a camisola azul final.

“Senti-me bastante bem toda a jornada. A equipa fez um excelente trabalho durante todo o dia para proteger-me. Foi caótico, mas estava a sentir-me bem e, por isso, fiz a minha corrida. Penso que correu muito bem e que o ciclista mais forte venceu”, resumiu João Almeida, que, no domingo, no final dos 154 quilómetros com partida e chegada a San Benedetto del Tronto e sem dificuldades na parte final, deverá subir ao pódio como segundo classificado.

Nelson Oliveira, o outro português em prova, foi 34.º classificado, a 2.29 minutos do vencedor, depois de ter trabalhado para o seu líder na Movistar, o espanhol Enric Mas, que foi quarto na etapa e ocupa o 33.º posto da geral, a 11.13 de Roglic.

Classificações:

www.procyclingstats.com

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Fotografias: Twitter Tirreno-Adriático

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