Jonas Vingegaard venceu a terceira etapa de O Gran Camiño, a segunda consecutiva, e Ruben Guerreiro confirmou-se como segundo classificado e o mais direto adversário do ciclista dinamarquês da Jumbo-Visma, quando resta o contrarrelógio, no domingo, para decidir a corrida galega.

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Quando cruzou a meta, 21 segundos após o campeão do Tour2022, o português da Movistar estava resignado perante tamanha superioridade de Vingegaard, que atacou nos derradeiros dois quilómetros para chegar isolado ao alto do castelo de Rubiá, no final de uma etapa que deveria ser duríssimas, mas foi encurtada devido à neve.

“Diria que sim, que foi mais difícil [a vitória de hoje]. Foi uma etapa fria, tivemos de trabalhar um pouco mais para ela enquanto equipa. Foi uma subida dura. O tempo estava muito diferente, o que também desempenha o seu papel. As sensações não eram as mesmas de ontem [sexta-feira], mas ainda assim queria tentar. E tentei. Felizmente, fui capaz de ganhar”, explanou o Vingeggad, assumindo ainda que, no domingo, tentará fechar o seu anunciado triunfo na prova galega com a terceira vitória em etapas.

A principal “vítima” do registo imaculado de Vingegaard no seu arranque de temporada – a primeira etapa do Gran Camiño não teve vencedor, após ser neutralizada por causa da neve – é Ruben Guerreiro (Movistar), que manteve o segundo lugar da geral, agora a 53 segundos.

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O português foi segundo pelo segundo dia consecutivo, à frente de Attila Valter (Jumbo-Visma), que chegou a 35 segundos do seu companheiro de equipa e subiu ao quarto lugar da geral, a 01.29. O espanhol Jesus Herrada (Cofidis) é terceiro, a 01.25.

A corrida seguiu tranquila até que o espetáculo Jumbo-Visma começou na curta subida final. Atilla Valter, com o seu líder na roda, dinamitou o grupo a três quilómetros, deixando-o apenas com outras duas unidades, Guerreiro e Ion Izagirre (Cofidis).

Seguir-se-ia o demolidor ataque do camisola amarela, ao qual o português da Movistar tentou responder, sem sucesso, resignando-se a esperar pelo espanhol, que cairia na descida que antecedeu o derradeiro quilómetro.

O recém-coroado campeão da Volta à Arábia Saudita precisa de confirmar esse estatuto no contrarrelógio da última etapa, que, no domingo, percorrerá 18,1 quilómetros nas ruas de Santiago de Compostela.

Joaquim Silva (Efapel) voltou a ser o melhor homem das equipas portuguesas, na 15.ª posição, a 01.10 minutos de Vingegaard, e vai partir para a quarta e última etapa da prova galega com hipóteses de fechar a sua prestação no ‘top 15’, uma vez que é 13.º na geral, a 02.12.

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Classificações:

Imagem: Team Jumbo-Visma

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