Se em Dublin os corredores enfrentaram condições difíceis, pois além da lama estava muito frio, em Val di Sole… Da Irlanda para Itália significa mudar da chuva para a neve! A organização da 10ª ronda da Taça do Mundo de ciclocrosse partilhou fotografias do circuito que os atletas vão enfrentar este sábado. As imagens são bonitas, mas quem vai competir sabe que lhe espera uma prova muito complicada.

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Val di Sole fica na bonita região de Trentino, bem conhecida no mundo das bicicletas, seja em que vertente for. No ano passado entrou no calendário da Taça do Mundo da UCI, numa altura em que a modalidade vai expandindo-se além das fronteiras da Bélgica e Países Baixos. Até se ambiciona que venha a fazer parte dos Jogos Olímpicos de inverno.

Sendo o ciclocrosse vista como uma vertente precisamente de inverno, também se espera que as condições sejam bem complicadas. Foi assim que a modalidade ganhou sucesso, ainda mais com raízes em dois países com invernos rigorosos.

A neve será um desafio extra, com as temperaturas a estarem normalmente negativas, mas com hipótese de na hora das corridas o termómetro chegar aos quatro graus positivos!

A organização está a preparar a pista para que a neve fique em condições dos corredores poderem competir, socorrendo-se de máquinas normalmente utilizadas para preparar as pistas de esqui.

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Em 2021, os vencedores foram Wout van Aert e Fem van Empel. O belga não deverá estar presente, pois, após a vitória em Dublin, seguiu para o estágio da Jumbo-Visma, na estrada.

Já Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck) assegurou a sua presença, ele que tem boas recordações de Val di Sole, não só no ciclocrosse, mas também no BTT.

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Fotografias: Facebook Val di Sole Bikeland

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