Pauline Ferrand-Prévot está a ter um 2022 memorável. Habituada a ganhar, conseguiu quatro títulos mundiais em terra batida numa só temporada. A INEOS Grenadiers ofereceu-lhe um contrato de dois anos para representar a equipa nestas competições, mas a francesa parece estar tentada a um regresso à estrada.

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BTT XCO, XCC e XCM e recentemente venceu o primeiro Mundial de gravel que a UCI organizou. O medalheiro de Pauline Ferrand-Prévot é impressionante, sendo que o título de XCC e de gravel foram estreias. Porém, continua a faltar uma medalha que tanto ambiciona. E não, não é a de campeã do mundo de estrada. Essa conquistou em 2014.

Falamos do ouro olímpico em XCO. Em 2016, quando apontava alto aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, uma época com muitas de lesões estragou-lhe o sonho. Para Tóquio 2020 (2021 devido à pandemia), até parecia surgir em bom momento, mas ficou apenas na 10ª posição.

O meu principal objetivo é tentar ser campeã olímpica em Paris. É o único título que me falta, por isso, quero-o mesmo

E é a falta desta medalha que faz com que um potencial regresso à estrada não aconteça mais cedo. Ainda mais quando em 2024 os Jogos serão em França.

“O meu principal objetivo é tentar ser campeã olímpica em Paris. É o único título que me falta, por isso, quero-o mesmo. Os próximos dois anos serão focados principalmente no BTT e tentar ser campeã olímpica em casa”, salientou Pauline Ferrand-Prévot, citada pelo VeloNews.

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Depois, poderá então pensar numa mudança no seu calendário.

“Porque não regressar às competições de estrada, mas não agora, de certeza. Quando olho para a Volta a França e essas grandes corridas, talvez queira fazer parte delas mais tarde”, salientou.

Porém, aos 30 anos é o sonho olímpico que a move no XCO. Ainda que vá promover um regresso, mas ao ciclocrosse. Entre lesões e falta de equipamento, Ferrand-Prévot tem deixado essa vertente de parte.

“Quando olho para a Volta a França e essas grandes corridas, talvez queira fazer parte delas mais tarde

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Esta inverno está entusiasmada por ter novamente o ciclocrosse no seu calendário, visto que a Pinarello tem um modelo de bicicleta para a francesa competir. Curiosamente, não tem de BTT.

Recorde-se que a Pinarello é a parceira da INEOS Grenadiers. Ferrand-Prévot limitou-se a dizer que ainda não sabe com que bicicleta vai competir em 2023 no BTT. Agora quer concentrar-se no ciclocrosse, onde também já foi campeã do mundo, em 2015.

“São 50 minutos de corrida e eu sei que posso ser boa. É perfeito para mim. É entre uma corrida de XCO e uma corrida curta (XC). Gosto deste tipo de esforços. Estou muito feliz por regressar à Bélgica e ao ciclocrosse”, disse.

Salientou ainda que o facto da temporada de BTT só arrancar em maio, competir no ciclocrosse é uma forma de “não passar o inverno sem fazer nada”. Quer também incluir mais provas de gravel no seu calendário na próxima temporada.

Fotografias: Bartek Wolinski/Red Bull Content Pool

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