As candidaturas à licença Continental de nove equipas foram aceites pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC). Isto significa que vão agora poder formalizar o registo perante a UCI, tendo de respeitar os prazos regulamentares do organismo.

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As equipas são: ABTF Betão-Feirense, Atum General-Tavira-AP Maria Nova Hotel, Aviludo-Louletano-Loulé Concelho, Efapel Cycling, Glassdrive-Q8-Anicolor, Kelly-Simoldes-UDO, LA Alumínios-Credibom-Marcos Car, Rádio Popular-Paredes-Boavista e Tavfer-Mortágua-Ovos Matinados.

Ou seja, repetem-se as equipas que participaram em toda a temporada de 2022 com a licença Continental, correspondente ao terceiro escalão. Recorde-se que houve algumas alterações às regras nas candidaturas, nomeadamente nas questões de antidoping.

Mas destaque também a obrigatoriedade do plantel poder ter no máximo 30% de ciclistas oriundos de países fora da União Europeia (excluem-se países da CPLP desta regra) e a maioria da equipa terá de ser formada por corredores portugueses.

O regulamento define também os salários mínimos anuais das diferentes tipologias de atletas que as equipas podem inscrever: ciclistas de elite, 14 mil euros; sub-25, 9780; neoprofissionais/sub-23, 4935.

Por decidir ficou a candidatura da W52-FC Porto. A FPC explica que “não tomou ainda uma decisão”, estando a aguardar, “novos dados, já solicitados à União Ciclista Internacional (UCI)”. Recorde-se que a UCI retirou a licença Continental à equipa no final do mês de julho.

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Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo

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