Victor Campanaerts reagiu à perda do Recorde da Hora para o inglês Dan Bigham, há uma semana. O belga da Lotto-Soudal detinha a melhor marca desde abril de 2019, no México – há três anos e quatro meses – e viu o engenheiro de performance da Ineos Grenadiers pulverizá-la com um registo superior em quase 500 metros: 55,548 quilómetros.

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Campanaerts, que se deslocou à Suíça para acompanhar, ao vivo, à tentativa de Dan Bigham, felicitou o seu sucessor, mas não se coibiu a algumas declarações curiosas.

“Para uma tentativa de recorde da hora, a preparação ao detalhe conta muito e evoluiu bastante em relação ao passado mais distante e alguma coisa desde a altura em que o bati”, disse o experiente corredor do World Tour.

“Hoje, os ganhos marginais e a otimização das performances fazem parte importantíssima do ciclismo de alta competição. O Dan Bigham passou dia a fio a trabalhar para atingir essas meias-percentagens, porque teve todo o tempo que quis…”, continuou Campanaerts.

Quando é cada vez mais provável que o próximo candidato ao Recorde da Hora seja o campeonato mundial de contrarrelógio, Filippo Ganna – o corredor da Ineos tinha previsto a tentativa para logo a seguir ao Tour de França, mas adiou-a para o final de setembro próximo – o ex-detentor desse registo crê que o italiano supere Dan Bigham.

“Será excelente assistir a Ganna. Preferia que tivesse sido ele o primeiro a bater o meu recorde, mas quando decidir tentar fazê-lo, cairemos todos da cadeira…”, vaticinou Campanaerts.

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