Muito se escreveu sobre a inovação que de certa forma o quadro de suspensão total da Scott para 2022 trouxe ao panorama das bicicletas de BTT em geral: amortecedor traseiro no interior da estrutura em carbono, com um posicionamento e funcionamento diferente, por assim dizer. Esta Scott Spark 910 que estamos a testar é um dos “exemplares” com esta tecnologia.

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Trata-se de uma bicicleta mais virada para o trail, por contraponto com a versão RC da mesma Scott Spark, que muda ligeiramente a geometria e monta suspensões com menos curso a pensar nos percursos de XC.

Aqui deixamos alguns dos aspetos que nos estão a convencer nesta “máquina”, isto enquanto não chega o vídeo e o teste completo:

1. Sistema de amortecimento traseiro

É o tão falado sistema de amortecimento traseiro que coloca o amortecedor (neste caso um eficaz Fox Nude 5T EVOL de 120 mm) no interior da estrutura do quadro, lá em baixo junto ao pedaleiro.

Muito conhecedores do sistema de amortecimento traseiro usado pela Scott até 2022, podemos dizer que o facto deste estar agora integrado não traz qualquer diferença pela negativa.

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Traremos mais pormenores de performance na review à bike, mas afiançamos desde já que até a nível estética esta solução resulta bastante bem.

E o sistema TwinLoc continua a trabalhar muito bem ao disponibilizar dois níveis de bloqueio tanto deste amortecedor como também da poderosa Fox 34 Float P. Elite de 130 mm à frente.

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2. Conjunto Shimano XT

Será que é preciso ter instalado um grupo XTR para encontrarmos bom desempenho na transmissão de uma bike de trail e tão versátil como esta nova Scott Spark da linha 900? Diríamos que não.

Todos os componentes da transmissão estão a portar-se bem, naturalmente, e são todos XT, do desviador ao manípulo, passando pela corrente e “companhia”. Cassete 10-51t, prato 32t no pedaleiro.

3. O ‘cockpit’ Syncros

Guiador de 760 mm, avanço, etc. Tudo da submarca Syncros e a apresentar-se como um conjunto que dá um look muito agradável à parte da frente da bicicleta.

Bom controlo da roda da frente, cablagens internas, bloqueio TwinLoc das suspensões e comando do espigão telescópico mesmo ali “à mão”. O normal num modelo com estas características, mas um cockpit que nos dá bastante prazer em cima desta Scott.

4. Espigão telescópico

Sim, sabemos que este componente é algo “obrigatório” numa bicicleta destinada a estas finalidades e a trilhos tipo trail na montanha. Mas não nos cansamos de elogiar a forma eficaz como este Fox Transfer Performance Elite nos permite baixar o selim nas passagens mais técnicas a descer.

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É sempre uma escolha acertada e no tamanho de quadro L que estamos a testar o curso é de 150 mm.

Review completa e vídeo em breve!

As imagens neste artigo de preview são as que mostram a Scott Spark 910 2022 “a solo”. Mas estamos efetivamente a colocá-la à prova nos trilhos e de duas formas distintas: em voltas de BTT mais convencionais, para vermos se consegue acompanhar as suas “colegas” mais viradas para o XC.

E também no seu habitat natural, que são os trilhos mais “acima” na montanha, mais técnicos, com obstáculos naturiais mais exigentes e alguns saltos à mistura. Fica prometido um vídeo a mostrar toda esta ação!

Mais info:

Vídeos oficiais da gama Scott Spark 2022:

Think Fast is Fun? Meet the Spark 900.
Brendan Fairclough and his ALL-NEW Spark 900!

 

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