Está à procura de um novo selim para a bicicleta de BTT e não sabes bem por onde começar? Nós ajudamos! Já por aqui escrevemos recentemente sobre a melhor maneira de escolher corretamente um selim de bicicleta de estrada, mas também podemos avançar algumas considerações e dicas sobre a seleção de um modelo para BTT. Isto de acordo com a nossa experiência, claro…

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O selim é mais do que um componente ou acessório para a bike: é “apenas” onde nos sentamos durante as muitas horas que passamos em cima dela e a pedalar.

Trata-se de algo fundamental para que nos sintamos bem em cima da bicicleta e é importante que nos dê conforto, liberdade de movimentos e eficácia, de certa forma. Somente assim conseguimos “encaixar” na bicicleta e extrair o máximo dela.

Eis então meia dúzia de dicas rápidas e a ter em conta na hora de escolher, seguidas de algumas considerações sobre a morfologia deste acessório.

Selim para a bicicleta de BTT: 6 dicas

1. Qual a finalidade?

Deves ter uma ideia clara do tipo de BTT que praticas. Em função disso, visita uma loja ou consultas quais os modelos destinados a essa vertente que existem no catálogo cada marca. Faz uma shortlist antes de começares a ver características mai em pormenor e a pedir conselhos.

2. Faz um bikefit

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Isto é sempre importante. É normal fazê-lo quando se compra uma bicicleta, mas também podes visitar um centro especializado onde um técnico te poderá ajudar a verificar qual o modelo de selim mais adequado ao teu corpo. Há muitas vezes samples de teste que podes experimentar durante uns dias…

3. Pesquisa e informa-te

Se estás a pensar comprar online e sem experimentar de antemão, informa-te bem reunindo o máximo de informação sobre cada modelo que estás a ponderar. Normalmente é nos sites dos fabricantes que existem mais dados.

4. O design é que ‘manda’

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Um erro que muitas vezes se comete é pensar que quanto mais largo e alcochoado um selim é, mais confortável será. Isto é verdade apenas para as bicicletas e utilizadores menos “intensivos” e que usam a bicicleta apena para uma voltita com as crianças… Para quem pratica BTT, é o design do selim que determina tudo, como mostram os restantes pontos neste artigo.

5. Quanto mais simples, melhor!

Evita capas que existem para “amolecer” o selim. Se preferes um mais macio, o melhor é escolheres logo um com esta característica. Isto porque capaz de derivados expandem as zonas de apoio e obrigam-te a carregar mais nas áreas de contacto.

6. Posição e altura

Tão importante quanto o design e formato do selim (vê os conteúdos a seguir neste artigo) é a posição e altura a que usamos na bicicleta. Um selim que está demasiado alto ou baixo, muito atrás ou à frente de mais, vai fazer com que se “carregue” muito o peso sobre a zona perineal ou genital. O bikefit é a solução.

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Morfologia do selim para a bicicleta de BTT 

Existem vários designs e formatos de selim dependendo da finalidade a que cada modelo se destina. Um selim de XC é, geralmente, mais estreito e mais comprido (apesar da recente tendência dos selins de XC com “nariz” mais curto…) e costuma ser menos acolchoado do que um modelo de enduro ou downhill, por exemplo. Outra diferença é a curvatura do apoio, com os de XC a serem mais “planos”.

Por exemplo, um selim “tradicional” de XC deve rondar os 270 a 280 mm de comprimento e 130 mm de largura; no entanto, há rideres que preferem selins para XC com comprimentos perto dos 250 mm, os tais mais curtos.

Dentro de cada categoria podemos depois diferenciar os selins com abertura prostática, que são desenhados para reduzir a pressão sobre a zona perineal através de um canal central e respetiva ranhura.

Existem também diferenças entre selins para homem e senhora. Um modelo de BTT para homem tem normalmente uma largura de 125 a 135 mm, sendo que para as senhoras esta largura ronda os 140 a 150 mm. Também no comprimento são geralmente diferentes, sendo os das mulheres mais curtos.

Materiais vários

O material que serve de base à construção e fabrico varia também consoante o tipo de BTT que vais praticar: quanto mais radical a vertente do BTT, mas robustos são os materiais usadas. A base de um selim tem três partes diferentes: o “esqueleto” (ou estrutura de base), a parte acolchoada e o estofo. Note-se que existem selins que dispensam os dois últimos elementos…

Então, a estrutura de base pode ser feita em fibra de vidro, nylon, kevlar ou fibra de carbono, dependendo do que se procura ter: um custo mais baixo, uma maior resistência ou menos peso, entre outros fatores.

Já a parte acolchoadas tem de ser distribuída de forma “estratégica” e pode ser feita de espumas de diferentes densidades, elastómeros e até mesmo inserções de gel (com base de silicone).

Por último, o estofo é composto por materiais sintéticos ou microfibras. Ou até mesmo por polímeros com propriedades especiais de absorção e ventilação.

Estes estofos existem também com diferentes texturas, sendo alguns mais rugosos, para evitar o deslizamento dos calções, ou perfurados para uma melhor ventilação.

Não esqueçamos ainda os rails, que são o ponto de união entre o selim e o espigão. Nos modelos de gama mais baixa, os rails dão lugar a uma fixação direta entre o espigão e o selim, com um parafuso e porca como sistema de aperto.

Mas a união mais comum é composta por dois rails. O design e disposição destes farão com que um selim se possa colocar de determinada forma, já que o comprimento ou a inclinação dos mesmos são importantes.

O material de fabrico também influencia no peso do selim, bem como no preço. O aço, o alumínio e o titânio são metais que encontramos na composição dos rails, mas o material mais procurado (e leve) é a fibra de carbono.

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