A seleção portuguesa masculina disputa, este domingo, a prova de fundo de elite do Campeonato do Mundo de Estrada, num percurso de 268,3 quilómetros entre Antuérpia e Lovaina.

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Portugal estará representado por André Carvalho, João Almeida, Nelson Oliveira, Rafael Reis e Rui Oliveira, depois de uma indisponibilidade de última hora impedir Rúben Guerreiro de dar o contributo à equipa e de Rui Costa ter-se afirmado indisponível ao selecionador nacional José Poeira pouco antes da convocatória, no último dia 13.

João Almeida admite falta de experiência em corridas do tipo clássicas e tão extensas como as deste Mundial na Flandres. “Não tenho muito experiência em clássicas nem em corridas tão longas. Além disso, este é o meu primeiro Mundial de elite, pelo que será uma experiência nova para mim. Vou fazer tudo para me manter no grupo principal para conseguir um bom resultado. Terei disponibilidade para ajudar a equipa, caso algum companheiro esteja melhor, porque o importante é colocar Portugal lá em cima”.

Mais experiente Nelson Oliveira, corredor com bons resultados na Flandres, alerta circuito seletivo antes da fase de subidas curtas e em empedrado. “O circuito, com subidas curtas, mas muito inclinadas, é bastante duro. Duas das subidas são em empedrado, o que fará a corrida ainda mais difícil do que poderíamos prever antes de termos reconhecido o percurso no terreno. Apesar de a meta estar longe deste circuito, é possível que aconteça ali alguma seleção”.

O selecionador José Poeira resume das pretensões portuguesas. “É um percurso atípico, não totalmente enquadrado nas caraterísticas dos corredores portugueses. Por isso, não temos a pressão de controlar a corrida, que estará às costas das equipas com os principais especialistas neste tipo de terreno. No entanto, não nos podemos esquecer que transportamos a bandeira de Portugal e que representamos o país. Isso dá-nos responsabilidade de lutar por um bom resultado”.

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