"A indústria portuguesa de bicicletas está a atravessar os seus melhores momentos e regista aumentos em todas as frentes para responder ao aumento da procura nos mercados nacional e internacional", sublinha a Abimota.

As vendas de bicicletas elétricas estão a ter um crescimento exponencial em Portugal. Os números da associação empresarial do setor referem um acréscimo mensal sustentado da exportação de e-bikes sempre superior a 100%, desde janeiro deste ano.

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“Em julho, voltou a verificar-se um aumento de 137% e foram ultrapassados os 85 milhões de euros na exportação, valor esse que é já superior ao total das exportações do ano passado (81,3 milhões de euros), que tinha sido o melhor de sempre”, declara em comunicado a Associação Nacional das Indústrias de Duas Rodas, Ferragens, Mobiliário e Afins (Abimota).

“A indústria nacional de bicicletas está a atravessar os seus melhores momentos e regista aumentos em todas as frentes para responder ao aumento da procura de veículos elétricos de duas rodas nos mercados nacional e internacional”, sublinha a Abimota.

Em 2020, Portugal foi o maior produtor europeu de bicicletas, no geral, com 2,7 milhões de unidades, ano em que as exportações desta indústria chegaram aos 424 milhões de euros.

Refira-se que o nosso país tem a maior fábrica de montagem de bicicletas da Europa (RTE, em Gaia), a maior produtora europeia de rodas para bicicletas (Rodi, em Aveiro), a primeira empresa do mundo a soldar quadros em alumínio através de robôs (Triangle’s, em Águeda) e o fabricante dos selins para bicicleta mais leves do mundo (Gelu, em Alhandra, Vila Franca de Xira).

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