Nils Politt (Bora-Hansgrohe) venceu a 12.ª etapa do Tour de França, em Nimes, depois de superar todos os outros 12 corredores da fuga do dia, formada no início do percurso de 159,4 quilómetros.

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O alemão distanciou-se, primeiro, com Imanol Erviti (Movistar) e Harry Sweeny (Lotto Soudal), também incluídos nessa escapada, a 40 quilómetros da meta, e depois deixou-os para trás com um ataque a 12 km do final, conquistando a segunda vitória da sua carreira de profissional.

Embora os ventos cruzados tenham causado alguns cortes no pelotão no início da etapa em Saint-Paul-Trois-Châteaux, nenhum dos principais candidatos à classificação geral foi surpreendido, e a corrida acabou por acalmar-se com os grupos a reintegrarem-se e as equipas dos velocistas a permitirem que a fuga vingasse.

O pelotão chegou 15.52 minutos depois de Politt, com Tadej Pogacar e todos os corredores do top-10 a terminarem com o mesmo tempo do grande grupo.

“É inacreditável”, disse Politt no final. “É um sonho ganhar uma etapa no Tour”, rejubilou o corredor da Bora, que perdeu Peter Sagan, forçado a abandonar devido ao agravamento das lesões no joelho sofridas com a queda na 3.ª etapa.

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“No início tivemos que decidir se Peter [Sagan] deveria deixar a corrida por causa do seu problema no joelho. Depois da sua desistência, a nossa tática teve de se alterar,” explicou Politt a aposta na fuga do dia.

“Havia muitos velocistas no grupo… por isso sabia que tinha de endurecer a corrida e que tinha de atacar cedo. Fiz o primeiro ataque, e ficaram apenas quatro adversários. Então, o nosso diretor desportivo disse-me via rádio: ‘agora é a tua última oportunidade até ao final, tens de dar tudo!’. E ataquei…”, contou Nils Politt.

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