Rúben Guerreiro abandonou o Giro de Itália devido a uma queda coletiva, no pelotão, ainda na fase inicial da 15.ª etapa, que provocou a fratura de duas costelas ao corredor português.

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“Estou um bocado ‘amassado’. Confirmam-se duas costelas partidas. Fiquei embrulhado na queda. Quando me fui a levantar, a colocar-me na bicicleta, doía-me muito as costas. Tentei seguir, mas já não dava para continuar”, afirmou o ciclista da Education First-Nippo.

“Íamos no início da etapa, com vento de costas a passar uma ponte, com estrada larga. Era propício a quedas naquela reta. O pelotão ia com bastante stress por causa da fuga, os corredores começaram a tocar-se entre si e, quando o primeiro caiu, é como no bowling”, descreveu Rúben Guerreiro, que se encontrava na 15.º posição da geral.

O ciclista foi transportado para o hospital, onde após exames foi-lhe diagnosticada a dupla fratura. “Espero que a recuperação não seja muito longa, talvez com duas semanas de repouso, em Portugal, possa voltar a estar totalmente recuperado”.

“Vou recuperar e depois depende do que a equipa quiser. Porque não a Volta a Espanha? (…) É uma corrida com muito calor, que gosto, perto de Portugal… Gostava bastante”, afirmou Guerreiro.

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Sobre o Giro, lamenta a perda de oportunidade agora que chegarão as etapas de alta montanha. “Ia começar a minha corrida, tentar meter-me ao ataque de longe. Amanhã [segunda-feira] era uma boa oportunidade, mas calhou assim…”, desabafou.

Confirmado está também o abandono do alemão Emmanuel Buchmann (Bora-hansgrohe), sexto à geral.

A 15.ª etapa foi ganha pelo belga Victor Campenaerts (Qhubeka Assos), enquanto o colombiano Egan Bernal (INEOS) segurou a liderança da geral individual.

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