É já este sábado, dia 6 de maio, que arranca a primeira grande volta do ano. É a Volta a Itália e a edição deste ano, à semelhança do que aconteceu noutros, apresenta-se com três contrarrelógios individuais e uma última semana de corrida bastante dura. Mas quais são as etapas que podem ser decisivas?

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Ninguém consegue prever ao certo o desenrolar das três semanas que dura a maior das provas italianas de ciclismo. O Giro costuma ser imprevisível e é sempre disputado de forma “aberta” por parte dos pretendentes à vitória na geral e pelas respetivas equipas.

Há quem ali chegue com bons resultados na pré-época e com bons indicadores de forma; por outro lado, há atletas que têm estado mais resguardados durante o início da época e que podem surpreender em solo italiano…

Aqui estão então as cinco etapas em que achamos que os ciclistas mais fortes do omento poderão ganhar (ou perder…) terreno!

Etapa 7: Capua – Gran Sasso (218 km)

Podemos considerá-la como o primeiro teste em altitude da Volta a Itália. Com a etapa mais curta desta 106ª edição no dia anterior, os ciclistas chegam “frescos” à subida da Gran Sasso d’italia, com 26,45 km de extensão, onde os últimos 5 km têm uma pendente média de 8%.

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A juntar a estes dados, é ultrapassada a barreira dos 2.000 metros de altitude, nesta que é a etapa de montanha mais longa da edição, com 218 km e mais de 4.000 metros de acumulado total. Esta subida constou no percurso da prova pela última vez em 2018, com Simon Yates a ser o primeiro a cruzar a meta.

 

Etapa 8: Terni – Fossombrone (207 km)

Imediatamente a seguir à etapa 7, de alta montanha, os 207 km entre Terno e Fossombrone podem “agitar as águas” entre os favoritos.

Apesar de parecer “inofensiva”, esta etapa 8 termina com um circuito que inclui a curta mas muito inclinada subida Cappuccini. Os corredores passam por Fossombrono quando ainda restam 45 km para o final, de onde se dirigem para Monte delle Cesane com pendentes de 18%. Após isto, dão meia volta e voltam a enfrentar Cappuccino novamente, faltando apenas 6 km para o fim..

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Etapa 13: Borgofranco d’Ivrea – Crans Montana (207 km)

Com cerca de 5.100 metros de acumulado total, a etapa 13 é alta montanha pura e dura. Com a primeira subida a chegar aos 2.469 metros de altitude, ao longo dos seus 34 km de extensão, entendemos que aqui podem ser colhidos os “frutos” da pré-época.

Após a passagem no topo de Saint-Bernard, enfrentam o Croix de Coeur, que também ultrapassa os 2.100 metros de altitude. Mas a dureza não acaba aqui, pois a subida final, apesar de ser mais próxima do nível do mar, conta com 16 km de extensão e 7,2% de pendente média.

Etapa 19: Longarone – Tre Cime di Lavaredo (183 km)

Quatro longas subidas nos Dolomitas, todas a rondar os 2.000 metros de altitude. Aqui, a meteorologia pode ajudar, ou não, alguns ciclistas, pois as condições são conhecidas por piorarem “sem aviso”. Com mais de 5000 metros de acumulado total, e antes do contrarrelógio final, esta etapa pode consagrar o vencedor da Volta a Itália 2023.

Etapa 20: Tarvisio – Monte Lussari Tudor (contrarrelógio 18,6 km)

O terceiro e mais difícil contrarrelógio desta 106ª edição. Com três semanas e mais de 3.000 kms nas pernas, após a difícil etapa do dia anterior, este contrarrelógio, ou cronoescalada, pode ditar um final inesperado.

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Os últimos 7,8 kms são em subida… com 11,8% de inclinação média. O verdadeiro teste aos homens que ambicionam a geral. E também a última oportunidade.

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Imagens: Site oficial e Facebook Giro de Itália

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