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Partilha!Tweet Mais ou menos largo, em alumínio ou em carbono, sobre-elevado? Damos-te uma pequena ajuda na escolha do teu próximo guiador de BTT. O melhor guiador de BTT deve ser aquele que melhor se adapta a ti e ao uso que dás à bicicleta em que ele está instalado. Ponto final. Mas, como tudo na vida, cada característica e detalhe de design e funcionalidade tem a sua razão de ser, o que, por vezes, nos dificulta a missão de escolher o modelo certo.PUB Por isso mesmo, neste artigo começamos já a seguir por rever os diferentes tipos, formatos e dimensões de guiador de BTT que existem e estão de acordo com as tendências do momento. E falamos também dos materiais que lhes servem de base. E de seguida apontamos então os quatro aspetos mais importantes a ter em conta no momento de escolher um novo guiador de BTT, seja aquando da compra inicial da bicicleta, seja para substituição de um guiador antigo. Esperamos que ajude. Formas e dimensões do guiador de BTT Guiadores “planos” Estes são guiadores para XC, mas também para trail “ligeiro”, talvez, pois a leveza e a posição agressiva são por vezes apreciadas. São modelos que podem apresentar uma ligeira curvatura, tal como não são totalmente paralelos ao solo, podem ter uma certa elevação nas extremidades. PUB Sobre-elevados Para aumentar o controlo, os guiadores foram-se sobre-elevando em relação à posição do avanço. Existem duas medidas: a que nos indica (em milímetros) o quanto o guiador se eleva horizontalmente; e a que é dada pelo ângulo em relação à horizontalidade, em graus, que é a inclinação vertical (em inglês, upsweep). Posição das extremidades Dependendo das nossas preferências, as pontas do guiador de BTT podem ir mais abertas (alinhadas com o resto do guiador) ou mais fechadas (diferença indicada pela curvatura para trás, ou backsweep, em graus), e até um pouco mais altas em relação à horizontalidade do guiador (upsweep).PUB Extremidades mais fechadas ou elevadas tornam o agarrar mais forte, trazendo uma sensação extra de controlo. Comprimento / largura Há quem fale de comprimento, há quem fale de largura. É a medida total do guiador, de uma ponta à outra. Os mais compridos dão um maior controlo sobre a bicicleta; perde-se rapidez nas reações, mas ganha-se estabilidade e maneabilidade. Há algum tempo, os guiadores maiores pertenciam apenas a categorias como o enduro ou o downhill; hoje, porém, as novas tendências ditam que até no XC os guiadores são largos, com 740 mm ou mais, por exemplo. Diâmetro Geralmente é medido no ponto em que o guiador é “abraçado” pelo avanço, sendo que existem diferentes medidas. A medida padrão de 25,4 mm (já em desuso em gamas médias/altas), a oversize de 31.8 mm (que já é quase a medida padrão) e um diâmetro mais recente, que poucas marcas disponibilizam, que está nos 35 mm. PUB Materiais que os compõem Alumínio Fabricam-se em maior número de ligas de alumínio que os quadros, já que as exigências são diferentes, podendo ser encontrados nas séries 6000, 7000 e 2000. Fibra de carbono Geralmente este componentes são com em fibra de carbono trançada para acrescentar a rigidez que existe no alumínio. O objetivo, claro, é procurar leveza mesmo que isso sacrifique um pouco a robustez. Mas há um ponto de equilíbrio jé encontrado, o que faz com que o carbono seja aqui o material mais desejado, no fundo, principalmente em bicicletas de XC. 4 ideias-chave para escolher um guiador de BTT Com a quantidade de opções disponíveis, a escolha do guiador de BTT que melhor se adapta ao que fazemos com a bike não é uma tarefa fácil. Além do tipo da vertente do BTT que praticamente, dependerá também das nossas preferências pessoais. Aqui ficam ideias-chave que te podem ajudar na escolha: Conforto Se procuras conforto acima de tudo, uma posição dominante e não és daqueles que estão sempre a pedalar de pé, um guiador de dupla altura pode ser um bom complemento, já que te faz seguir com uma postura mais direita. Contudo, há guiadores “planos” que satisfazem essa necessidade ao apresentarem uma ligeira inclinação vertical. Atenção aos guiadores muito largos/compridos, pois extensão em excesso poderá fazer com que o teu corpo tenha que se adiantar mais do que o desejado. Os braços seguem demasiado abertos, o que pode trazer problemas a quem não é muito largo de ombros. Eficácia e aerodinâmica Nestes aspetos entram em jogo os guiadores mais virados para o XC, mais “planos” e relativamente estreitos: geram uma posição mais aerodinâmica e uma reatividade mais elevada, à partida. Baixar um pouco o guiador passando espaçadores para cima pode ser boa ideia para conseguir uma posição ainda mais aerodinâmcia, bem como inverter o avanço para baixar mais uns mílimetros. Mas tens de ter em conta que, quanto mais baixares o guiador, mais controlo perderás. Dentro desta categoria encontramos ainda guiadores com avanço integrado, que são bons para para tirar uns gramas na balança mas trazem o inconveniente de que substituição de avanço ou guiador implica trocar todo o conjunto. Para todas as situações… Se o teu habitat natural está nas descidas mas também não queres perder rendimento nas subidas, então um guiador com uma largura considerável pode ser a solução certa. Os 740 mm, por exemplo, são uma medida adequada a tudo, pois dão um bom compromisso entre maneabilidade e estabilidade. Quando são muito largos, serem também mais fechados nas extremidades pode ser uma vantagem de forma a não se perder “sensibilidade” no controlo da bicicleta. Para descer? Se quiseres extrair todas as tuas capacidades a descer, um guiador mais largo é o ideal. Permitem um efeito de “alavanca” maior e trazem uma sensação de controlo maior. Um guiador de 760 mm é adequado, podendo mesmo chegar aos 780 mm. Os de 800 mm começam a aparecer nas e-bikes, bicicletas em que as inércias geradas pelo peso também entram nas circunstâncias a ter em conta. Nestes casos, quanto maior for a elevação e/ou inclinação vertical, maior sensação de domínio, mais controlo e mais estabilidade conseguirás. Em suma… Sobretudo, e o mais importante, é escolheres o guiador de BTT que te deixa mais confortável na bicicleta. Isto é mais importante do que seguir uma tendência ou uma “moda” do momento. E não podemos esquecer que a comodidade ou efetividade aos comandos da bicicleta não vem unicamente do guiador, já que o avanço também influencia em grande medida a performance. Um guiador excessivamente largo ou estreito, ou com um ângulo positivo ou negativo em demasia, poderá fazer com não consigamos encontrar a posição ideal em cima da bicicleta. Por mais que se mexa na configuração e nos componentes… Em caso de dúvida e dificuldade em encontrar a solução certa, é sempre recomendado procurar ajuda numa loja ou oficina especializada, e alguém que nos ajude a fazer experiências, a tirar medidas e a ajustar a bicicleta ao corpo. Nunca falha. Tambem vais querer ler… Em discussão: os guiadores para XC mais largos fazem realmente sentido? Artigo redigido por José Escotto e editado por Jorge Lopes. Caso detetes algum erro ou tenhas informação adicional que enriqueça este conteúdo, por favor entra em contacto connosco através deste formulário.
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