Será que a Orbea Orca Aero fica um pouco “esquecida” pelo lançamento da “irmã” Orca “normal”? Nem por isso… Até porque se trata de um modelo bastante equilibrado no catálogo da marca espanhola e que regressa a um contexto mais agressivo e enquadrado nos modelos mais dedicados à montanha.

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Quadro em fibra de carbono OMX que deixa as balanças nas 750 gramas e, como o próprio nome Orca Aero deixa antever, o design da bicicleta é muito aerodinâmico. As características apresentadas permitem-lhe destacar-se em terrenos montanhosos, mas não só…

Já levamos uns quantos kms percorridos com esta “máquina” nas mãos e deixamos já a seguir as primeiras impressões recolhidas de uma bicicleta de competição que pode ser acessível às capacidades de um “comum mortal”.

1. O design aerodinâmico

A Orbea Orca Aero tem na aerodinâmica a base para um desempenho acima da média, em teoria, e para alcançar velocidades elevadas. Destaca-se o desenho do tubo superior e da parte traseira da bicicleta, o tubo diagonal que “abraça” toda a roda dianteira, o tubo de direção que se prolonga para trás e se une à forqueta de forma harmoniosa.

O design das escoras e dos tirantes está bem conseguido e, a juntar a isso, o cockpit OC da marca também dá uma boa ajuda a tentar “cortar” o vento… O conjunto integrado de suporte para bidon e tool box é também bastante aerodinâmico e ligeiramente mais largo do que a rod, para prolongar o fluxo de ar.

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2. A transmissão Shimano Ultegra Di2

É possível que, em termos de características gerais de eletrónica, este conjunto de transmissão da Shimano pareça “ultrapassada”, pois não adota conta com tecnologia wireless como outros grupos fazem… A comunicação entre as manetes e os desviadores acontece através de cabo, como sabemos.

No entanto, sabemos bem que o desempenho do Di2 do fabricante japonês é quase sempre “delicioso”… A troca de relações revela-se muito rápida e eficaz, com um acionamento nas manetes muito intuitivo, como sempre. Ou seja, ergonomia no topo e desempenho no topo, o que dá a concluir que esta é uma opção acertada da Orbea para est versão da Orca Aero.

3. Os travões Shimano Ultegra

Potentes e bastante “doseáveis”, pelo menos até agora enquanto registam pouco desgaste enquanto a bicicleta é praticamente nova.

Como dizia um antigo anúncio de pneus, “a potência sem controlo não serve de nada”. Essa ideia serve à medida para o sistema de travagem Shimano R8170 que vem de origem nesta versão da Orca: bastante eficaz, permite parar a bicicleta rapidamente (mesmo a velocidade elevada) e o acionamento das manetes é muito direto e cómodo.

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São uns travões “doseáveis” q.b. e não é difícil exercer a pressão necessária para cada situação. Um conjunto que não têm nada a invejar comparativamente a uns Dura-Ace, por exemplo. Discos de 160 mm à frente e 140 mm atrás.

Posto isto, continuamos a rolar nesta Orbea Orca para em breve trazer-te o teste completo (e os vídeos) desta “velocista” do fabricante espanhol.

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