A nossa “história” de testes a bicicletas Trek faz-se de modelos de XC. Primeiro foi a Supercaliber 9.8, que na altura estreava o IsoStrut, depois foi a X-Caliber 9.9 XTR, também com sistema de amortecimento integrado da marca, mas com uma “leve” ajuda elétrica. Duas “bombas”! Agora, estamos a experimentar outra excelente “máquina” de puro XC: a Trek Procaliber 9.8 2022.

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E confessamo-nos completamente apaixonados por este modelo que ainda não tínhamos visto de perto, especialmente pelo quadro em carbono com geometria bem “traçada”, pelo pedaleiro 34t que não nos dá descanso e pelo eficiente curso de 100 mm da suspensão frontal Fox Performance 32 Step Cast.

Todos estes pontos são características claramente escolhidas a pensar na vertante mais rápida do BTT, tal como acontece com outros três “trunfos” que estão a fazer com que não consigamos largar esta hardtail. Olhemos com atenção para esse trio de coisas a ter em conta na bicicleta, para daqui a uns dias apresentarmos a review completa, mais fotos e o vídeo.

1. O Sistema Trek IsoSpeed

Sublinhe-se que a Procaliber é uma bicicleta hardtail. O que acontece é que ali na junção entre o tubo do selim e o ponto onde o top tube dá origem às escoras existe um sistema interessante. É o IsoSpeed, a combinação de uma membrana em borracha com um pivot oscilante que tem uma missão particular.

Essa missão é “suavizar o efeito desconfortável das pequenas lombas e das trepidação dos trilhos”, para elevar um pouco o conforto sem prescindir da eficiência da pedalada. Não se trata nem de perto nem de longe de um sistema de amortecimento traseiro, atenção, mas nota-se efetivamente algum amortecimento, pelo menos mais do que numa hardtail sem nada deste género.

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2. As rodas Bontrager Kovee Elite 30

Uma grande mais-valia que vem de origem nesta versão 9.8 da Trek Procaliber e que evita expressamente que pensemos num upgrade às rodas. Este par de aros em carbono portam-se muito bem. Largas, rígidas, resistentes, sinónimo de confiança a descer e leves a subir.

Refira-se que são um modelo com garantia vitalícia Bontrager (apenas para o primeiro dono) e cujos preços andam pelos 429 euros para a roda dianteira e pelos 519 para a roda traseira, isto para quem as compra em separado. Ajudam a justificar o preço de 4.099 euros que é pedido pela bicicleta.

3. O cockpit RSL Bontrager

Tudo em carbono e composto por guiador e avanço integrados. Impede mudarmos de avanço para fazermos eventuais ajustes ergonómicos, mas em termos de look e de desempenho esta opção é fantástica! O RSL Bontrager em OCLV Carbon, nesta dimensão M de quadro, vem com uma elevação negativa de 13 graus, o que nos agrada, e com um guiador de 750 mm.

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Está presente ainda a tecnologia Knock Block, que evita que o guiador rode totalmente em caso de queda, “para que as guias dos travões e das mudanças não sejam puxadas e para que os manípulos não batam no tubo superior”, explica a própria marca.Trazer punhos ESI Chunky de origem também é bom e é algo que acontece em praticamente todas as Trek de XC.

Review completa e vídeo em breve!

Estão são apenas impressões rápidas das voltas iniciais que temos dado com esta Trek, sendo que os testes não param! Em breve há mais novidades: o teste completo, uma sessão fotográfica mais composta com fotos de ação e ainda o vídeo do costume. Fica atento!

Mais info:

Vídeo oficial da Trek Procaliber:

Meet Trek Procaliber

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Teste GoRide.pt: Trek E-Caliber 9.9 XTR [com vídeo]

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