“Desfrutei até à linha de meta. Agora, a adrenalina passou e começo a sentir muita dor. Não é a melhor forma de ganhar uma corrida, mas uma vitória é uma vitória. Vamos esperar que não seja pior do que parece”, declarou Tadej Pogacar após a tremenda vitória na Strade Bianche, no sábado.

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O esloveno resistiu a uma queda aparatosa a 50 quilómetros da meta para vencer pela terceira vez a clássica toscana das estradas brancas. O incidente aconteceu num troço de piso asfaltado, quando a roda traseira da máquina do campeão mundial derrapou, atirando-o para a berma.  

“Fui demasiado rápido na curva. Conheço esta estrada muito bem, já a percorri umas 20 vezes na minha vida, mas, às vezes, erramos o cálculo. Simplesmente derrapei”, explicou Pogacar. 

O campeão mundial sofreu extensas escoriações na perna, braço e ombros esquerdos, e certamente bastantes nódoas negras, mas retomou rapidamente a corrida, trocando de bicicleta pouco depois, antes de iniciar a perseguição aos britânicos Tom Pidcock (Q36.6), o único que foi capaz de o seguir numa primeira aceleração a pouco menos de 80 km da chegada, e Connor Swift (Ineos Grenadiers), perdurando da fuga do dia, e com quem liderava a corrida no momento da queda, já destacados mais de um minuto de um grupo perseguidor com outros candidatos.  

O corredor da UAE Emirates não demorou a alcançar Swift, deixando-o ainda mais rapidamente para trás, e não muito mais para anular os cerca de 30 segundos que perderam para Pidcock – que o aguardou nos últimos metros. Os dois colaboraram para se manterem isolados durante 25 quilómetros, até que a 19 da chegada, Pogacar lançou um ataque que derrotou definitivamente o britânico. 

‘Pogi’, vencedor da corrida toscana em 2022, 2024 e 2025, deixou Pidcock a 1.24 minutos, com o seu companheiro belga na UAE Emirates, o belga Tim Wellens, em terceiro, a 2.12 m. 

Credito da imagem: UAE Emirates Twitter – https://x.com/TeamEmiratesUAE/status/1898393158532177946/photo/1

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